Amália Rodrigues: diferenças entre revisões

Filha de Albertino de Jesus Rodrigues ([[Castelo Branco (freguesia)|Castelo Branco]], [[Castelo Branco]], 6 de Agosto de 1888 - 13 de Maio de 1962), um músico sapateiro que, para sustentar os quatro filhos e a mulher ([[Fundão (freguesia)|Fundão]], [[Fundão (Castelo Branco)|Fundão]], 3 de Fevereiro de 1913), Lucinda da Piedade Rebordão ([[São Martinho (Fundão)|São Martinho]], Fundão, 2 de Maio de 1892 - [[Graça (Lisboa)|Graça]], Lisboa, 23 de Novembro de 1986), tentou a sua sorte em [[Lisboa]].<ref>Fotobiografias do Século XX, Fotobiografia de Amália Rodrigues, Círculo de Leitores.</ref> Amália nasceu a [[1 de Julho]] de [[1920]], porém apenas foi [[registro civil|registada]] dias depois, tendo no seu assento de nascimento como nascida às cinco horas de [[23 de Julho]] de [[1920]], na rua n Martim Vaz, na freguesia lisboeta da [[Pena (Lisboa)|Pena]]. Amália pretendia, no entanto, que o aniversário fosse celebrado a [[1 de Julho]] ("no tempo das cerejas"), e dizia: ''Talvez por ser essa a altura do mês em que havia dinheiro para me comprarem os presentes''. Catorze meses depois, o pai, não tendo arranjado trabalho, volta com a família para o [[Fundão (Portugal)|Fundão]]. Amália fica com os avós na capital.

Conhece nessa altura o seu futuro marido, Francisco da Cruz (c. 1915 - ?), um [[guitarra|guitarrista]] amador, com o qual casará em 1940. Um assistente recomenda-a para a casa de fados mais famosa de então, o ''Retiro da Severa'', mas elaAmália acaba por recusar esse convite, e depois adiar a resposta, e só em 1939 irá cantar nessa casa.