Judith Butler: diferenças entre revisões

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'''Judith Butler''' ([[24 de fevereiro]] de [[1956]], [[Cleveland]], [[Ohio]]) é uma [[filosofia|professorafilósofa]] [[pós-estruturalismo|pós-estruturalista]] [[Estados Unidos da América|estadunidense]], uma das principais teóricas da questão contemporânea do [[feminismo]], [[teoria queer]], [[filosofia política]] e [[ética]]. Ela é professora do departamento de [[retórica]] e [[literatura comparada]] da [[Universidade da Califórnia em Berkeley]] (Maxine Elliot Professor).<ref>{{citar web |url=http://www.egs.edu/faculty/judith-butler/biography/ |publicado=Egs.edu |obra= |autor= |título=Judith Butler. Biografia de Judith Butler no European Graduate School |data= |acessodata= |língua= }}</ref> Desde 2006 Judith Butler atua como Hannah Arendt Professor de Filosofia no European Graduate School (EGS), Suíça.
 
Butler obteve seu [[Ph.D.]] em filosofia na [[Yale University]] em 1984, e sua dissertação foi publicada como ''Subjects of Desire: [[Hegel]]ian Reflections in Twentieth-Century France''. Em fins da [[década de 1980]], entre diversas designações de ensino e pesquisa (tais como no Centro de Humanidades na [[Johns Hopkins University]]), ela envolveu-se nos esforços de crítica ao [[estruturalismo]] presente na [[teoria feminista]] ocidental ([[Claude Lévi-Strauss]]), questionando os "termos pressuposicionais" do [[feminismo]] vigentes.
 
Judith Butler assume também genealogicamente os preceitos de autores/as que trabalham com o [[Virada linguística|giro linguístico]], tanto da escola inglesa (Austin, Searle) quanto da francesa (Derrida, Deleuze), e adota algumas posturas da fenomenologia existencialista de [[Jean-Paul Sartre|Sartre]] e [[Maurice Merleau-Ponty|Merleau-Ponty]]. Butler aponta a falsa estabilidade da categoria mulher e propõe buscar um modo de interrogação da constituição do sujeito que não requeira uma identificação normativa com o 'sexo' binário.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Gallina|primeiro=Justina Franchi|data=2006|titulo=Pós-feminismo através de Judith Butler|jornal=Revista Estudos Feministas|volume=14|numero=2|paginas=556–558|issn=0104-026X|doi=10.1590/S0104-026X2006000200018|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-026X2006000200018&lng=en&nrm=iso&tlng=pt|acessadoem=}}</ref>
Apesar das faltas de evidências que comprovem a sua tese, há de se impressionar com a sua notoriedade<ref>http://outraspalavras.net/brasil/judith-butler-queer-para-um-mundo-nao-binario/</ref>.
 
Seus trabalhos mais recentes focam a [[filosofia judaica]], centrando-se em particular nas "críticas pré-[[sionismo|sionistas]] da [[Terrorismo de Estado|violência estatal]]."<ref>{{citar web |url=http://rhetoric.berkeley.edu/faculty_bios/judith_butler.html |publicado=Rhetoric.berkeley.edu |obra= |autor= |título=Biografia de Judith Butler no Departamento de Retórica, Universidade de Berkeley |data= |acessodata= |língua= }}</ref><ref>Butler, Judith. "The Charge of Anti-Semitism: Jews, Israel, and the Risks of Public Critique. ''Wrestling with Zionism: Progressive Jewish-American Responses to the Israeli-Palestinian Conflict''. Ed. Tony Kushner e Alisa Solonmon. Nova York: Grove, 2003. pp. 249-265</ref>