Pitangui: diferenças entre revisões

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<!-- Características geográficas -->
| área = 568.332
| área_ref = <ref name ="IBGE_Área">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/default_territ_area.shtm |título=Área territorial oficial |autor=IBGE |acessodata=5 de dezembro de 2010|data=10 out.de outubro de 2002|publicado=Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02)}}</ref>
| população = 25339
| data_pop = Censo [[IBGE]]/[[2010]]<ref name="IBGE_Pop_2010">{{citar web |url = http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/populacao_por_municipio.shtm |título=Censo Populacional 2010| obra = Censo Populacional 2010 |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |data=29 de novembro de 2010 |acessodata = 11 de dezembro de 2010}}</ref>
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Pitangui surgiu no fim do século XVII e foi elevada a vila em 1715. Em 1855, recebeu o título de cidade.
 
Fica situada no sopé da Serra da [[Cruz do Monte]], um dos mais altos pontos da região. É conhecida popularmente como Velha Serrana. No início, suas terras e rios, ainda sem nome, já abrigavam escravos fugitivos das primeiras expedições oriundas da cidade de [[Porto Seguro]], que entravam pelo norte mineiro em busca de ouro. Esses fugitivos foram os que primeiro encontraram o metal. Dos antigos donos da terra, os índios, pouco restou.
 
Restaram histórias de mulheres de grande poder e prestígio, como Maria Tangará, [[Joaquina do Pompéu]] e [[Dona Beja]].
 
Há uma carta do governador dom [[Brás Baltazar da Silveira]] escrita de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] em 1 de setembro de 1713 em que comunica ao rei:
 
"Senhor. Vendo os moradores desta cidade que os reinóis no último levantamento os haviam lançado violentamente das Minas, e despojado dos bens que nelas tinham, tomaram a resolução de procurar outros sertões em que continuassem os seus descobrimentos e chegando até o sítio chamado Pitangui ou Pará, começaram a descobrir ouro e, continuando nesta diligência, a que os obrigava a sua necessidade, acharam cada vez mais bem logrado o seu trabalho com a abundância de ouro que foram descobrindo e, receosos de que com a entrada de reinóis experimentassem o mesmo dano que receberam nas primeiras, publicaram que não haviam de consentir nela os ditos reinóis; porém, depois da minha chegada a esta cidade, me assegurando os homens principais dela que eles se acomodariam com o que eu resolvesse neste particular e reconhecendo que a verdadeira segurança destes governos, compostos de paulistas e reinóis, é a reunião de uns e outros, a qual se não pode fazer senão associando-os e, nesta sociedade, administrar-lhes a justiça, determino procurar quanto me for possível acomodá-los para que se utilizem todos e vivam com sossego".
 
Outra carta do mesmo governador em 6 de fevereiro de 1715 menciona Pitangui:
 
"Representando-me segunda vez os paulistas a necessidade que tinham de que o arraial de Pitangui fosse erigido em vila, não só para o bom regime daqueles moradores (...) parece conveniente que eu vá fazer a dita ereção."<ref>Revista do Arquivo Púbico Mineiro II, p. 90</ref>
 
Foi instalada em 9 de junho de 1715, porque há carta patente do mestre de campo [[Antônio Pires de Avila]] (sargento-mor do distrito de Pitangui, provido em 27 de dezembro de 1713, que fora nomeado superintendente das minas de Pitangui), em que se lê que, a 9 de junho de 1715, com ordem do governador e capitão-general e com comissão do ouvidor-geral Luís Botelho de Queiroz, levantou a vila no distrito de Pitangui, dando-lhe o nome de Vila de Nossa Senhora da Piedade.
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Todo o território de Pitangui encontra-se dentro da Bacia Hidrográfica do [[Rio Pará (Minas Gerais)|Rio Pará]], que, por sua vez, faz parte da [[Região hidrográfica do São Francisco|Região Hidrográfica do Rio São Francisco]].<ref name="igam" >{{citar web |publicado= Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM |url= http://www.igam.mg.gov.br/images/stories/mapoteca/Mapas/PNG/sf2-rio-para.png |titulo= UPGRH SF2 Rio Pará |data= 6 de outubro de 2016 }}</ref> Os principais cursos de água que percorrem o município são Rio Pará, Rio São João, Rio do Peixe, Córrego Engenho, Ribeirão Campo Grande e Córrego Lavrado e Córrego Santo Antônio.<ref name="carta1" /><ref name="planodiretor">{{citar web |publicado=Associação de Usuarios da Bacia Hidrográfica do Rio Pará |url= http://www.cbhpara.org.br/PLANODIRETOR/Etapa5.pdf |titulo= Plano Diretor da Bacia Hidrográfica do Rio Pará |data= 14 de setembro de 2016 }}</ref>
 
O [[Rio São João (bacia do rio Pará)|rio São João]] define o limite ao sul do município com Conceição do Pará. Após desaguar no rio Pará, numa localidade turística com cachoeiras e cobertura vegetal preservada, o Rio Pará passa a definir o limite do muncípio com Conceição do Pará e, posteriormente, Leandro Ferreira.<ref name="carta1" /><ref name="geosisema" >{{citar web |publicado= Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD |url= http://geosisemanet.meioambiente.mg.gov.br/zee/ |titletitulo = ZEE/MG – Zoneamento Ecológico Econômico de Minas Gerais |data= 6 de outubro de 2016 }}</ref><ref name="carta1" />
 
Ao norte, o rio do Peixe percorre uma região alagadiça e define parte do limite com o município de Pompeu.<ref name="carta1" /><ref name="geosisema" />
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[[Categoria:Pitangui| ]]
[[Categoria:Fundações no Brasil em 1715]]