White Star Line: diferenças entre revisões

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A White Star continuou presente na corrida pelo tamanho: dois de seus navios, o ''Oceanic'' e o ''Celtic'', foram os primeiros a quebrar os recordes de comprimento e tonelagem estabelecidos cinco décadas antes pelo ''Great Eastern''. Com a exceção do ''Adriatic'', os ''Big Four'' foram sucessivamente os maiores navios da história. Este título depois ficou também com o ''Olympic'' e o ''Titanic''. Por fim, o ''Majestic'' foi o maior navio do mundo desde seu comissionamento em 1922 até a estreia do francês [[SS Normandie|SS ''Normandie'']] em 1935.<ref> {{citar web|url=http://www.thegreatoceanliners.com/largest.html|título=The Largest Passenger Ships in the World|obra=The Great Ocean Liners|acessodata=27 de dezembro de 2017 }} </ref>
 
===Carga e gado===
[[Ficheiro:Bovic-Naronic.jpg|thumb|esquerda|260px|O ''Bovic'', um de oito transportadores de gado construídos para a White Star.]]
Apesar da White Star ser mais conhecida pelos seus grandes navios de passageiros, ela também operava navios de transporte de carga desde a época da retomada promovida por Thomas Ismay. Essas embarcações eram inicialmente mistas, projetadas principalmente para o transporte de mercadorias, mas também sendo capaz de transportar alguns passageiros de primeira classe geralmente em algumas rotas menos servidas. Este foi o caso do ''Asiatic'', ''Tropic'', ''Gaelic'' e ''Belgic'', que a empresa colocou em rotas para Suez e América do Sul.<ref> {{harvnb|Haws|1990|pp=33–35}} </ref> Outros navios do mesmo tipo foram projetados para o transporte apenas de mercadorias, mas podiam ser facilmente substituídos por imigrantes caso necessário, navegando principalmente pela década de 1880 em rotas que atendiam a Nova Zelândia. Dentre essas embarcações estavam o ''Coptic'', o primeiro ''Arabic'' e o primeiro ''Ionic''.<ref> {{harvnb|Haws|1990|p=39}} </ref>
 
Com a Classe Jubileu e a Classe ''Athenic'', que entraram em serviço entre 1899 e 1903, a White Star adquiriu novos navios a vapor de alta tecnologia que ficaram muito populares, ainda vinculados com a Nova Zelândia, mas neste momento também para a Austrália. Estes era mais eficientes que seus predecessores e chegaram a servir até a década de 1930.<ref> {{harvnb|Haws|1990|pp=50–55}} </ref> Outras embarcações foram adicionadas a frota por meio da Leyland Line depois da White Star ter entrado na IMM, com o SS ''Victorian'' e o [[SS Armenian (1895)|SS ''Armenian'']] proporcionando um serviço transatlântico.<ref> {{harvnb|Kerbrech|2009|p=110}} </ref> Depois destes houve mais dois navios adquiridos da Leyland, renomados de ''Cufic'' e um segundo SS ''Tropic''.<ref> {{harvnb|Kerbrech|2009|pp=120–121}} </ref> A empresa deixou de encomendar navios de carga a partir da década de 1910, com seus navios de passageiros podendo geralmente transportar uma boa quantidade de mercadorias e outros itens. A White Star mesmo assim recebeu dois cargueiros após a Primeira Guerra, com um terceiro chegando em 1925: o ''Bardic'', ''Gallic'' e ''Delphic'', que serviram na linha australiana.<ref> {{harvnb|Haws|1990|p=84}} </ref>
 
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