Transtorno de pânico: diferenças entre revisões

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== Causa ==
O sistema de "alerta" normal do organismo — o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça — tende a ser desencadeado desnecessariamente na crise de pânico, '''sem haver perigo iminente real'''. Pessoas ansiosas são mais suscetíveis ao problema do que outras, o que envolve tanto fatores genéticos quanto aprendidos na convivência familiar, escolar e social. Entretanto, há muitas pessoas que desenvolvem este transtorno mesmo sem ter nenhum [[antecedente familiar]].
 
O cérebro produz substâncias chamadas [[neurotransmissor]]es que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do [[sistema nervoso]]). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: fome, sono, prazer, tristeza, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são a [[Serotonina]] e o [[GABA]] (ácido gabaérgico) nas áreas ao redor do [[hipocampo]] e [[amígdala cerebelosa]]. <ref name=moreira>http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=3948</ref>