Mosteiro da Batalha: diferenças entre revisões

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O '''Mosteiro de Santa Maria da Vitória''' (mais conhecido como '''Mosteiro da Batalha'''<ref name="IGESPAR">{{citar web |url=http://www.igespar.pt/pt/monuments/38/ |autor= |obra= |título=Mosteiro da Batalha |publicado=Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) |data= |acessodata=27 de outubro de 2010}}</ref>) é um [[mosteiro]] situado na vila de [[Batalha (Portugal)|Batalha]], na [[Região do Centro|região do Centro (Região das Beiras)]], em [[Portugal]], que foi mandado edificar em 1386 pelo rei [[João I de Portugal|D. João I de Portugal]]<ref name="Corvilhã">{{citar web |url=http://www.cm-covilha.pt/simples/?f=2387 |autor= |obra= |título=Mosteiro de Santa Maria da Vitória |publicado=Câmara Municipal da Covilhã |data= |acessodata=19 de Janeiro de 2009}}</ref> como agradecimento à [[Maria (mãe de Jesus)|Virgem Maria]] pela vitória contra os castelhanos na [[batalha de Aljubarrota]].<ref name="Corvilhã" /> Este mosteiro da [[Ordem dos Pregadores|Ordem de São Domingos]] foi construído ao longo de dois séculos até cerca de 1563, durante o reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos. Exemplo da [[arquitectura gótica]] tardia portuguesa, ou [[estilo manuelino]], é considerado [[Lista de Património Mundial|património mundial]] pela [[UNESCO]], e em [[7 de Julho]] de [[2007]] foi eleito como uma das [[Sete Maravilhas de Portugal]].<ref>{{citar web |url=http://www.jornaldabatalha.pt/index.php?lop=conteudo&op=4f6ffe13a5d75b2d6a3923922b3922e5&id=8e1f647f0d7d91df0cf3c7d10b37a236 |autor= |obra= |título=Mosteiro da Batalha é uma das sete maravilhas de Portugal |publicado=Jornal da Batalha |data=7 de julho de 2007 |acessodata=19 de Janeiro de 2009}}</ref> Em Portugal, o [[IPPAR]] ainda classifica-o como [[Monumento Nacional]], desde [[1910]].<ref name="IGESPAR2">{{citar web |url=http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/70099 |obra=Mosteiro da Batalha |autor= |título=Detalhes |publicado=Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) |data= |acessodata=19 de Janeiro de 2009}}</ref> Tem, desde 2016, o estatuto de [[Panteão Nacional]].<ref>{{Citar web|url=http://www.parlamento.pt/Paginas/DetalheUltimosTextosAprovados.aspx?BID=19284|titulo=Decreto da Assembleia da República 22/XIII que procede à segunda alteração à Lei n.º 28/2000.|data=2016-05-06|acessodata=2016-05-26|obra=www.parlamento.pt|publicado=Assembleia da República}}</ref>
 
== História XIX ==
[[Imagem:Voto de D. João I a Nossa Senhora da Oliveira na Batalha de Aljubarrota.png|thumb|left|Voto de D. João I a Nossa Senhora da Oliveira na Batalha de Aljubarrota.]]
No arranque das obras do Mosteiro da Batalha foi construído um pequeno [[templo]], cujos vestígios eram ainda visíveis no princípio do [[século XIX]]. Era nesta edificação ― '''Santa Maria-a-Velha''', também conhecida por '''Igreja Velha''' ― que se celebrava [[missa]], dando apoio aos operários do estaleiro. Tratava-se de uma obra pobre, feita com escassos recursos.
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O claustro menor e dependências adjacentes, ficaria a dever-se à iniciativa de [[Afonso V de Portugal|D. Afonso V]], sendo de notar o desinteresse de [[João II de Portugal|D. João II]] pela edificação. Voltaria a receber os favores reais com [[Manuel I de Portugal|D. Manuel]], mas somente até [[1516]]-[[1517]], ou seja, até à sua decisão em favorecer decididamente a ''fábrica'' do [[Mosteiro dos Jerónimos]].
 
O Mosteiro foi restaurado no [[Século XIX]], sob a direcção de [[Luís Mouzinho de Albuquerque]], de acordo com a traça de [[Thomas Pitt]], viajante inglês que estivera em Portugal nos fins do [[Século XVIII]], e que dera a conhecer por toda a Europa o mosteiro através das suas gravuras. Neste restauro, o Mosteiro sofreu transformações mais ou menos profundas, designadamente pela destruição de dois claustros, junto das ''Capelas Imperfeitas'' e, num quadro de [[extinção das ordens religiosas]] em Portugal, pela remoção total dos símbolos religiosos, procurando tornar o Mosteiro num símbolo glorioso da [[Dinastia de Avis]] e, sobretudo, da sua primeira geração (a dita ''[[Ínclita Geração]]'' de [[Camões]]). Data dessa altura a actual configuração da ''Capela do Fundador'' e a vulgarização do termo ''Mosteiro da Batalha'' (celebrando [[Batalha de Aljubarrota|Aljubarrota]]) em detrimento de ''Santa Maria da Vitória'', numa tentativa de erradicar definitivamente as designações que lembrassem o passado religioso do edifício.
 
===Panteão Nacional===