Maio de 1968: diferenças entre revisões

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=== No cinema ===
*O filme ''[[Baisers volés]]'' (1968), de [[François Truffaut]], se passa em Paris durante os protestos. Embora não seja um filme abertamente político, ele contém referências e imagens das manifestações. O filme capta o sentimento revolucionário do período e explica por que Truffaut e [[Jean-Luc Godard]] pediram o cancelamento do [[festival de Cannes]] de 1968.
*O filme ''[[Mourir d'aimer]]'' (1971), de [[André Cayatte]], é baseado na história verídica de [[Gabrielle Roussier]], uma professora de [[estudos clássicos]] (interpretada no filme por [[Annie Girardot]]) que cometeu [[suicídio]] após ter sido sentenciada culpada por ter tido um romance com um de seus alunos durante maio de 1968.
*O filme ''[[Tout Va Bien]]'' (1972), de Jean-Luc Godard, examina a [[luta de classes]] que continuou na sociedade francesa após maio de 1968.
*O filme [[A Mãe e a Puta]] (1973), de [[Jean Eustache]], ganhador do [[Grand Prix (Festival de Cannes)]], cita os eventos de maio de 1968 e explora as suas consequências.<ref>{{Citecitar web|url=http://sensesofcinema.com/2014/2014-melbourne-international-film-festival-dossier/the-mother-and-the-whore/ |titletítulo=The Mother and the Whore |lastúltimo =Pierquin |firstprimeiro =Martine |datedata=Julyjulho de 2014 |accessdateacessodata=1 Junede junho de 2017 |workobra=[[Senses of Cinema]]}}</ref>
*O filme ''Cocktail Molotov'' (1980), de Diane Kurys, conta a história de um grupo de amigos franceses que estavam em viagem a [[Israel]] mas decidem voltar a Paris após ouvir notícias sobre as manifestações.
*O filme ''Milou en mai'' (1990), de [[Louis Malle]], é um retrato [[sátira|satírico]] sobre o impacto do fervor revolucionário de maio de 1968 sobre a [[burguesia]] de uma pequena cidade.
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*O filme ''[[Les amants réguliers]]'' (2005), de [[Philippe Garrel]], conta a história de um grupo de amigos que participa dos protestos, e suas vidas um ano após.
*No filme ''[[OSS 117 : Rio ne répond plus]]'' (2009), o [[protagonista]] Hubert [[ironia|ironiza]] os estudantes ''[[hippie]]s'' ao dizerː "É 1968. Não haverá revolução. Cortem os cabelos".
*O filme ''[[Après mai]]'' (2012), de [[Olivier Assayas]], conta a história de um jovem pintor e seus amigos que levam a revolução para suas escolas locais e têm que lidar com as consequências existenciais e legais do ato.
=== Na música ===
*A [[letra (música)|letra]] da canção ''[[Street Fighting Man]]'' (1968), dos [[Rolling Stones]], se refere aos protestos vistos sob a perspectiva de uma "sonolenta cidade de [[Londres]]". A letra foi adaptada à melodia de uma canção dos Stones com letra diferente e que não havia sido lançada. A melodia também traz influências do som das [[sirene]]s dos carros de polícia franceses.<ref>"Eu queria que [o canto] soasse como uma sirene da polícia francesa. Era o ano em que tudo aquilo estava acontecendo em Paris e Londres. Havia todos aqueles tumultos que aquela geração à qual eu pertencia, feliz ou infelizmente, estava esperando com impaciência. Era previsível que alguém nos Estados Unidos iria achar aquilo ofensivo - ainda acontece isso hoje. Deus os abençoe. Amo os Estados Unidos exatamente por isso." ''NPR Music''. Disponível em https://www.npr.org/2012/11/13/165033885/keith-richards-these-riffs-were-built-to-last-a-lifetime. Acesso em 23 de janeiro de 2018.</ref>
*Muitas letras do [[cantautor]] [[anarquismo|anarquista]] francês [[Léo Ferré]] foram inspiradas pelo Maio de 1968, como "''L'Été 68''", "''Comme une fille''" (1969), "''Paris je ne t'aime plus''" (1970), "''La Violence et l'Ennui''" (1971), "''Il n'y a plus rien''" (1973) e "''La Nostalgie''" (1979).
*A canção ''Paris Mai'' (1969), de [[Claude Nougaro]].<ref>''The New York Times''. Disponível em http://www.nytimes.com/2004/03/22/arts/claude-nougaro-french-singer-is-dead-at-74.html. Acesso em 22 de janeiro de 2018.</ref>
*[[Vangelis]] lançou, em 1972, o álbum ''Fais que ton rêve soit plus long que la nuit'' (Faça seus sonhos maiores que a noite). O álbum contém sons das manifestações, canções e um noticiário.<ref>Griffin, Mark J. T. (2013-03-13). Vangelis: The Unknown Man. Lulu Press, Inc.</ref>
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*A canção ''Bye Bye Badman'', do álbum [[The Stone Roses (álbum)|The Stone Roses]] (1989) da banda [[The Stone Roses]], é sobre os protestos. A capa do álbum traz as três cores da [[bandeira da França]], assim como [[limão|limões]] (os quais foram usados pelos franceses para anular os efeitos das bombas de [[gás lacrimogêneo|gás lacrimogênio]] durante o Maio de 1968).<ref>''Bye Bye Badman''. Disponível em http://www.john-squire.com/art/gallery_byebyebadman.html. Acesso em 23 de janeiro de 2018.</ref>
*A canção "Protest Song '68" (1998), da banda sueca [[Refused]], é sobre os protestos de maio de 1968.<ref>Kristiansen, Lars J.; Blaney, Joseph R.; Chidester, Philip J.; Simonds, Brent K. (2012-07-10). Screaming for Change: Articulating a Unifying Philosophy of Punk Rock. Lexington Books.</ref>
*O [[videoclipe]] da canção ''I heard wonders'' (2008), do músico norte-irlandês David Holmes, se baseia nos protestos, e alude à influência da [[Internacional Situacionista]] nos mesmos.<ref>''RTÉ''. Disponível em https://www.rte.ie/entertainment/2008/0825/414398-davidholmes/. Acesso em 23 de janeiro de 2018.</ref>
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