Maquilhagem: diferenças entre revisões

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Três mil anos antes de [[Jesus Cristo]], os egípcios já conheciam a maquiagem: batom, maquiagem branqueadora e de luminosidade, maquiagem para reforçar os olhos e sobrancelhas (a base de [[chumbo]], [[malaquita]], antimônio, [[Kohl]]), blush para corar as bochechas (a partir de produtos vegetais, como pétalas de rosa ou de papoulas; animais, como larva de [[cochonilha]]; ou mineral, como argilas, óxido de [[cobre]] ou [[ferro]] ocre), pós que eram misturados com óleos ou pomadas. Outros pigmentos também eram utilizados para a maquiagem: o azul do óxido de cobre, o amarelo do [[auripigmento]], o preto do [[carbono]], o verde da malaquita e mais numerosas nuances obtidas dos óxidos de cobre ou ferro<ref>[http://www.franceculture.fr/emission-la-fabrique-de-l-histoire-histoire-de-la-beaute-34-2011-12-21 (fr)Nathalia Baduel,Une Anthropologie du fard et de la palette à fard en Égypte pré-dynastique, dans La Fabrique de l'histoire, Histoire de la beauté]</ref>.
 
As caravanas que levavam especiarias e seda para a Europa introduziram os cosméticos e a maquiagem na [[Grécia]] (ela não se desenvolveria verdadeiramente até o início do século III, sendo anteriormente um atributo das cortesãs) e ao império romano ([[Nero]] e [[Popeia Sabina]] maquiavam-se com os mesmos produtos no século I): a maquiagem para rosto, o Kohl, foi substituído por uma maquiagem à base de [[açafrão]], antimônio, [[cortiça]] queimada, fuligem ou cinzas; o blush corava as bochechas através de amoras esmagadas ou cinábrio. Muitos produtos da época à base de metais (chumbo, mercúrio) eram tóxicos, estragando a aparência da pele e provocando um envelhecimento prematuro da mesma. Dentre os escritos sobre cosméticos da época: A arte de amar, Os remédios do amor, Os produtos de beleza para o rosto da mulher, de [[Ovídio]], foram perdidos. A atividade da maquiagem, que visava atender um ideal de beleza, estava sujeito a controvérsias religiosas e filosóficas da época grega.
 
Foi com o retorno das cruzadas que a maquiagem se espalhou pela Europa nórdica, onde ela era somente utilizada quanto para pintura quanto para rituais. Desde o século XVIII, os nobres utilizavam bases faciais, pintura para cabelos e perfume. No século XVI, as mulheres utilizavam pó branco, bochechas vermelhas e nos lábios, uma mistura de corante de cochonilha. Os olhos, contrariamente ao período anterior, jamais eram maquiados, a fim de não esconder “a janela da alma”.
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Do sentido original derivam expressões com outras significações, tais como:
* '''Maquiagem fiscal''' - operação feita por pessoas físicas ou jurídicas, onde o lançamento de tributos é falseado, visando assim manter o valor monetário que conquistou com seu trabalho.
* '''Maquiagem contábil''' - operação [[contabilidade|contábil]] que consiste em ocultar prejuízos nas contas de umaa empresa, a fim aparentar uma situação falsa de lucro.
* '''Maquiagem política''' - consiste numa série de operações de [[marketing]] e mídia, onde uma situação negativa é descrita, mascarada ou alterada para minimizar seus efeitos na imagem de um político, governo, partido, instituição, etc.