William Howard Taft: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Anders L. Zorn - William Howard Taft - Google Art Project.jpg|thumb|Retrato oficial da Casa Branca de Taft, por [[Anders Zorn]] em 1911.]]
Taft era contra uma prática tradicional de recompensar apoiadores ricos com postos importantes de embaixador, preferindo que seus diplomatas não possuíssem um estilo de vida pródigo e selecionando homens que, segundo o próprio, poderiam reconhecer um norte-americano assim que vissem um. Bem alto na lista de dispensas estava Henry White, embaixador na [[Terceira República Francesa|França]], quem Taft conhecia e desgostava de suas passagens anteriores pela Europa. A saída forçada de White fez com que outros empregadosfuncionários de carreira do Departamento de Estado passassem a temer que seus empregos fossem perdidos por causa de política e das opiniões do presidente. Taft também queria remover Whitelaw Reid, embaixador no Reino Unido nomeado por Roosevelt, porém Reid era dono do jornal ''[[New-York Tribune]]'' e havia apoiado Taft durante a campanha presidencial, com tanto o presidente quanto a primeira-dama gostando de suas histórias cheias de fofocas. Reid permaneceria em seu posto até morrer no final de 1912.<ref> {{harvnb|Scholes|Scholes|1970|pp=19–21}} </ref>
 
Taft apoiava a resolução de disputas internacionais por meio de arbitrações, negociando tratados com o Reino Unido e com a França sob a condição que as diferenças fossem arbitradas. Estes foram assinados em agosto de 1911. Tanto Taft quanto Knox, um ex-senador, não consultaram membros do Senado durante esses processos de negociação. Nessa época muitos Republicanos já estavam se opondo ao presidente e Taft achou que pedir muito pelos tratados poderia fazer com que fossem rejeitados. Ele fez alguns discursos em outubro apoiando os acordos, porém o Senado adicionou emendas que Taft achou que não poderia aceitar, acabando com os tratados.<ref> {{harvnb|Burton|2004|pp=82–83}} </ref>