Mitrídates VI do Ponto: diferenças entre revisões

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Há duas lendas curiosas a respeito de Mitrídates VI do Ponto. Supostamente, sua prodigiosa memória lhe permitia falar vinte e cinco línguas, de modo que podia comunicar-se com cada soldado de seus grandes exércitos no seu próprio idioma. Devido a esta lenda, certos [[livro]]s que contêm excertos de muitas línguas chamam-se "Mitrídates".
 
A segunda lenda relata que Mitrídates VI procurou imunizar-se contra um eventual envenenamento, tomando doses crescentes (mas nunca letais) dos venenos de que tinha conhecimento, até que fosse capaz de tolerar até mesmo uma dose mortal. Alguns chamam esta prática de "mitridatismo" (ver [[Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa|Houaiss]]). Conforme a lenda, após ser derrotado por Pompeu, Mitrídates tentou o suicídio por envenenamento, sem efeito devido a sua imunidade. Teria, então, forçado um de seus servos a matá-lo à espada. Esta história é contada na peça ''Mitrídates'' (1673), de [[Jean Racine]], e na ópera ''[[Mitridate, re di Ponto]]'' (1770), de [[Mozart]].
 
==Ver também==