Batalha da Praça da Sé: diferenças entre revisões
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'''Batalha da Praça da Sé''' foi o nome pelo qual ficou conhecido o confronto armado ocorrido na [[Praça da Sé (São Paulo)|Praça da Sé]], em [[cidade de São Paulo|São Paulo]], em [[7 de outubro]] de [[1934]].
==Antecedentes==▼
==Contexto==
A década de 1930 foi marcada por uma radicalização política, em decorrência da crise do [[liberalismo]] após a [[quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque]], em 1929.{{Sfn|Castro|2002|p=354}} A ascensão do fascismo e a radicalização dos movimentos comunistas tiveram reverberações no [[Brasil]], em meio ao contexto marcado pelo funcionamento da Assembleia Nacional Constituinte entre 1933 e 1934.{{Sfn|Castro|2002|p=356}} A crise ideológica e política do liberalismo transformou-se no Brasil numa questão política não apenas para as elites econômicas e políticas, mas também para as classes médias e trabalhadores, que buscavam alternativas ao liberalismo pela direita, com o fascismo, e pela esquerda, com o socialismo e o comunismo. Na prática, esse debate sofreu a concorrência do confronto entre o fascismo e o antifascismo.{{Sfn|Castro|2002|p=357}}
Embora fascismo e antifascismo se confrontassem no país já desde a década de 1920, foi com a criação da [[Ação Integralista Brasileira]] (AIB) em 1932 que a disputa passou a integrar os temas políticos nacionais.{{Sfn|Castro|2002|p=357}} Da mesma forma, as organizações de esquerda se preocupavam em criar organizações para combater o fascismo, como o [[Comitê Mundial Contra a Guerra e o Fascismo|Comitê Antiguerreiro]], liderado pelo [[Partido Comunista - Seção Brasileira da Internacional Comunista|Partido Comunista do Brasil]] (PCB), o Comitê Antifascista, articulado pelos anarquistas em torno da Federação Operária de São Paulo (FOSP) e a [[Frente Única Antifascista]], organizada pelos trotskistas da [[Liga Comunista]] (LC) e pelos militantes do [[Partido Socialista Brasileiro]] (PSB) paulista.{{Sfn|Castro|2002|p=359-361}} Assim, a AIB e as esquerdas disputavam a atenção das massas urbanas e organizavam eventos que procuravam superar em magnitude os dos concorrentes, logo partindo para o conflito aberto.{{Sfn|Castro|2002|p=373-374}}
▲==Antecedentes==
[[Ficheiro:Conferência anti-integralista (novembro de 1933).png|miniaturadaimagem|esquerda|Conferência anti-integralista realizada em 14 de novembro de 1933, no salão da União das Classes Laboriosas.]]
Conflitos entre antifascistas e integralistas já vinham ocorrendo desde 1933. Um dos primeiros registros se deu durante a realização de uma Conferência Anti-integralista, organizada pelo Centro de Cultura Social (CCS) em 14 de novembro e que contou com a participação de representantes de diversas correntes políticas da esquerda, como socialista Carmelo Crispino, o anarquista Hermínio Marcos e um representante do jornal ''[[O Homem Livre]]''. O evento, realizado no salão da União das Classes Laboriosas, reuniu cerca de mil pessoas.{{Sfn|Rodrigues|2017|p=94}} Em meio à conferência aparecerem alguns integralistas a fim de tumultuá-la, no entanto, ao perceberem a quantidade de elementos antifascistas que ali se encontravam, retiraram-se e começaram a procurar reforços nas mediações, sendo repelidos por um grupo de trabalhadores.{{Sfn|Rodrigues|2017|p=95}}
{{quote1|''Não houve enfrentamento nenhum. O que houve foi uma repressão policial a uma manifestação de operários e estudantes. Foi uma tristeza. Operários morreram. Uma bala da polícia atingiu Mário Pedrosa (…) Assisti a tudo. Eu era um estudante da Faculdade de Direito. Tinha dezenove anos de idade nessa ocasião (…) A manifestação era de operários e estudantes. Naquele tempo, ninguém andava armado (…)''<ref>[[Eugênio Bucci|BUCCI, Eugênio]]. {{Link||2=http://www.goffredotellesjr.adv.br/site/pagina.php?id_pg=10 |3=Entrevista do prof. [[Goffredo Telles Junior]]}}</ref>|Goffredo da Silva Telles Júnior}}▼
Ao longo do ano, começaram a surgir relatos de agressão por parte dos integralistas contra militantes de esquerda em diversas partes do país, de modo que a FUA decidiu organizar uma contramanifestação para o dia 15 de dezembro de 1933, data em que a AIB havia marcado um comício integralista.{{Sfn|Abramo|2014|p=42}} A divulgação, por parte da FUA, de que haveria uma contramanifestação, fez com que a AIB cancelasse a marcha.{{Sfn|Abramo|2014|p=44}} O comício da FUA, no entanto, ocorreu, na sede da Lega Lombarda e com a presença de cerca de dois mil participantes, incluindo militantes do PCB e do Comitê Antiguerreiro. Neste evento, a FUA demonstrou intenções de articular-se com outras organizações antifascistas de outros estados para a formação de Frente Única Antifascista Nacional, além de ter convocado o movimento operário paulista para a formação de uma frente sindical.{{Sfn|Castro|2002|p=363}}
Em 1934, o clima político radicalizou-se no país. No dia 20 de abril, treze dias após o início da votação da Constituição, cerca de 4.000 integralistas desfilaram pelas ruas do [[Rio de Janeiro]].{{Sfn|Castro|2002|p=371-372}} Cerca de um mês depois, no dia 24 de junho, ocorreu um desfile integralista na capital paulista, contando com cerca de 3.000 pessoas. Uma semana depois, no dia 2 de julho, feriado na [[Bahia]], cerca de 400 integralistas fizeram um desfile pelas ruas de [[Salvador]].{{Sfn|Castro|2002|p=372}} Por outro lado, no dia 9 de julho, em [[Niterói]], encerrou-se a I Conferência Nacional do PCB que, entre outras coisas, institucionalizava um novo grupo dirigente, e marcava uma radicalização nas políticas do partido.{{Sfn|Castro|2002|p=372}} O PCB organizou ainda, no dia 23 de agosto, o primeiro evento político de grandes proporções patrocinado pelo Comitê Antiguerreiro, o I Congresso Nacional Contra a Guerra Imperialista, a Reação e o Fascismo. O evento transcorreu no Teatro João Caetano, após concentração e comício na praça Cristiano Ottoni e passeata de cerca de 3.000 pessoas pela rua Marechal Floriano Peixoto e Avenida Passos. O evento terminou em conflito com as forças policiais, deixando vítimas fatais.{{Sfn|Castro|2002|p=372-373}}
Em outubro, a situação se precipitou, com a ocorrência de conflitos abertos entre antifascistas e integralistas. No dia 3, feriado nacional em comemoração ao aniversário da [[Revolução de 1930]], houve um violento confronto em [[Bauru]], no interior de São Paulo. Na ocasião, havia sido agendada uma “palestra doutrinária” a ser ministrada pelo líder nacional da AIB, [[Plínio Salgado]], cuja visita era prevista há meses pelos jornais locais.{{Sfn|Castro|2002|p=374}} O Sindicato dos Empregados e Operários da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil marcou uma assembleia geral extraordinária às 19h, uma hora antes da palestra integralista. Nessa mesma hora iniciou-se um desfile integralista que, saindo da sede local da agremiação, acompanhada por tambores e taróis, buscou Plínio Salgado no hotel no qual estava instalado para levá-lo ao local da palestra.{{Sfn|Castro|2002|p=374}} Durante o trajeto o desfile passou a ser admoestado por populares que gritavam palavras de ordem antifascistas. Os ânimos foram se exaltando até que, numa determinada rua, estourou um tiroteio que resultou em um morto — Nicola Rosica — e quatro feridos, todos integralistas. Um dos principais acusados de ter participado da agressão aos integralistas era candidato a deputado estadual pela Coligação das Esquerdas. Esta coligação havia sido criada em São Paulo pela Coligação dos Sindicatos Proletários, [[Liga Comunista Internacionalista]] (LCI) e o PSB no final de agosto.{{Sfn|Castro|2002|p=375}}
==Desenrolar do conflito==
===Convocação e preparativos===
No dia 7 de outubro de 1934, os integralistas pretendiam realizar um comício na [[Praça da Sé]], no centro de São Paulo, para comemorar os dois anos do Manifesto Integralista.{{Sfn|Castro|2002|p=375}} Tão logo souberam dessa intenção, as forças antifascistas da capital paulista se organizaram para impedir a realização do comício. Existem algumas divergências entre as fontes que relatam o ocorrido; [[Fúlvio Abramo]] relaciona a contramanifestação diretamente com a atuação da FUA; Eduardo Maffei tenta diluir o papel da FUA e atribui a convocação dessa contramanifestação ao trabalho do PCB; [[Mário Pedrosa]], por sua vez, afirmou que “nenhuma organização ou partido pode arrogar-se o mérito de ter conseguido sozinho aquela mobilização formidável de trabalhadores”.{{Sfn|Castro|2002|p=375-376}}
Todas as organizações de esquerda de São Paulo foram convocadas para participar da contramanifestação, e cada entidade emitiu seu comunicado aos associados, publicou manifestos ao povo e tratou de realizar reuniões preparatórias. A primeira assembleia para o exame da situação realizou-se no Sindicato dos Empregados do Comércio, com a presença de 40 militantes.{{Sfn|Abramo|2014|p=64}} Todos aprovaram a proposta de realizar a contramanifestação; estavam de acordo em que ela deveria realizar-se no mesmo local e hora da anunciada manifestação integralista, com a finalidade de dissolver o comício da AIB; e, na medida do possível, cada organização trataria de fornecer armamento para os contramanifestantes levarem a cabo seus objetivos.{{Sfn|Abramo|2014|p=64-65}} A Livraria Elo, na Rua Senador Feijó, a sede da Legião Cívica 5 de Julho, na Rua Anita Garibaldi, a sede da União dos Trabalhadores Gráficos (UTG), na Venceslau Brás e os sindicatos no Prédio Santa Helena foram utilizados como pontos de apoio logístico, nos quais as armas eram recebidas por militantes antifascistas. Até o dia 5, todo o armamento recebido já havia sido retirado desses lugares.{{Sfn|Maffei|1984|p=82}} Foram estabelecidas duas comissões; uma civil, para organizar a mobilização popular; e outra militar, que traçaria uma estratégia para o conflito, da qual [[João Cabanas]], Roberto Sisson e Euclydes Bopp Krebs tiveram um papel ativo.{{Sfn|Maffei|1984|p=81}} Cabanas traçou um plano estratégico que dividia as forças em três posições principais. A primeira ia da fachada do prédio Santa Helena até a Rua Wenceslau Braz; a segunda se colocaria no fundo da praça, na seção que correspondia à calçada e aos calçadões entre a saída da Rua Direita e a Rua Wenceslau Braz, e a terceira, em frente ao prédio da Equitativa, entre as Ruas Senador Feijó e Barão de Paranapiacaba. Politicamente, a primeira posição seria ocupada pelos membros do PSB, a segunda pelos comunistas e a terceira pelos trotskistas e anarquistas.{{Sfn|Abramo|2014|p=66}}{{Nota de rodapé|De modo geral, os antifascistas não seguiram rigorosamente o planejamento de João Cabanas. Fúlvio Abramo afirmou que o PCB teria preferido agir por conta própria,{{Sfn|Abramo|2014|p=65}} e o historiador Ricardo Figueiredo de Castro notou que, apesar das forças antifascistas terem participado em conjunto da contramanifestação, agiram sem uma direção totalmente centralizada.{{Sfn|Castro|2002|p=376}}}}
Outras reuniões foram realizadas na sede da FOSP.{{Sfn|Maffei|1984|p=77}} Segundo Maffei, compareceram nas reuniões preparatórias, entre outros militantes, [[Joaquim Câmara Ferreira]], [[Hermínio Sacchetta]], [[Arnaldo Pedroso d’Horta]], [[Noé Gertel]], [[Miguel Costa Jr.]], Igyno Ortega, Fernando Cordeiro, Leonor Petrarca, Eduardo Maffei e [[Eneida de Moraes]], do PCB; Marcelino Serrano, Carmelo Crispino, João Cabanas, do PSB; os anarquistas [[Edgard Leuenroth]], [[Pedro Catalo]], Rodolfo Felipe, [[Oreste Ristori]] e Gusman Soler; Mário Pedrosa e Fúlvio Abramo, da LCI; além de sindicalistas ligados à Coligação dos Sindicatos Proletários, que incluíam o Sindicato dos Empregados do Comércio e a União dos Alfaiates.{{Sfn|Maffei|1984|p=76-77}} Durante as reuniões, foram comuns discussões entre comunistas e trotskistas.{{Sfn|Maffei|1984|p=79}}{{Sfn|Abramo|2014|p=66}} A todos os militantes foi aconselhado cuidar da segurança própria nos dias mais próximos ao conflito, para evitar possíveis prisões ou provocações que pudessem impedir sua participação.{{Sfn|Abramo|2014|p=68}}
===Confronto===
Já pela manhã, os antifascistas começaram as movimentações para a contramanifestação na Praça da Sé, enquanto os integralistas se reuniam nas proximidades, ocupando um largo trecho da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, que ía da Avenida Paulista até a sua sede, localizada junto ao cruzamento da Brigadeiro com a Riachuelo, próximo ao largo São Francisco.{{Sfn|Abramo|2014|p=72}} Na Estação do Norte, centenas de integralistas uniformizados desembarcavam do interior do estado.{{Sfn|Abramo|2014|p=73}} O abundante noticiário dos jornais sobre a concentração da AIB para comemorar o segundo aniversário da sua criação e a profusão de manifestos e panfletos das mais variadas associações antifascistas distribuídos por toda a cidade tinham despertado o interesse da população, que, ao meio dia, já acorrera à praça em grande número.{{Sfn|Abramo|2014|p=73}} Por esse horário, os militantes antifascistas já começaram a entrar na praça, localizando-se nas áreas previamente destinadas a cada grupo.{{Sfn|Abramo|2014|p=73}}
Pouco antes das 14h, a polícia revistou os prédios da Praça da Sé. Os delegados Eduardo Louzada da Rocha e Saldanha da Gama entraram no Santa Helena, vistoriando todas as salas de prédio e as sedes dos vários sindicatos que circundavam a praça. Ao vasculharem os locais, não encontraram nenhum armamento. Mesmo assim, mandaram lacrar as portas dos sindicatos e colocaram uma guarda de vários soldados no portão do prédio Santa Helena, proibindo a entrada de quem quer que fosse. Depois, atravessaram a praça e repetiram a operação no prédio da Equitativa. Encontrando o membro do PSB Ruy Fogaça nas proximidades, o delegado Saldanha o prendeu e o remeteu à Central de Polícia.{{Sfn|Abramo|2014|p=74}}
Mais tarde, [[Goffredo da Silva Telles Júnior]], que em sua juventude participou da AIB, minimizou o caráter do conflito, numa entrevista concedida em 1990 a [[Eugênio Bucci]], na revista ''Teoria e Debate'':
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== Bibliografia ==▼
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[[Ficheiro:Jornal_do_Povo_-_"Revoada_dos_Galinhas_Verdes".jpeg|miniaturadaimagem|Manchete no ''Jornal do Povo'' satirizando os membros da AIB: "Um integralista não corre: vôa..."]]
A Batalha da Praça da Sé teve uma repercussão positiva entre o movimento antifascista brasileiro, especialmente no Distrito Federal e, combinada com identificação do corpo do jovem militante [[Tobias Warshavsky]], detonou uma campanha política contra a política repressora do governo Vargas que se combinou com o sentimento antifascista, impulsionando um movimento mais geral contra a "reação" e apontando para a formação de uma frente ampla progressista, o que seria concretizado com a formação da [[Aliança Nacional Libertadora]] (ANL).{{Sfn|Castro|2002|p=377-379}} No entanto, após o conflito, a polícia prendeu vários militantes de esquerda. A sede da FOSP foi invadida e lacrada pelas autoridades. Os anarquistas, subsequentemente, trataram de reorganizar a FOSP e buscaram formas de auxiliar os militantes que foram presos em decorrência da luta antifascista, chegando a criar o Comitê Pró-Presos Sociais, que realizou algumas atividades festivas voltadas a arrecadar fundos de auxílios aos companheiros encarcerados e aos seus familiares.{{Sfn|Rodrigues|2017|p=97}}
No Rio de Janeiro, ainda no dia 7 de outubro, foi lançado o primeiro número do periódico ''Jornal do Povo'', editado por [[Barão de Itararé|Aparício Torelly]] e ligado ao PCB. Durante a semana seguinte ao conflito, o jornal dedicou várias reportagens ao episódio paulista, procurando descrever o acontecimento de forma satírica e fazer pilhéria dos integralistas. Uma das suas manchetes da semana seguinte ao evento foi “Um integralista não corre, voa”, seguida de um texto, abaixo de uma imagem do conflito: “A debandada integralista, como se vê, foi na mais perfeita desordem. Vê-se à esquerda um galinha-verde escondido atrás do poste, e no centro vários acocorados. A retirada dos 10 mil… Salve-se quem puder! E os integralistas, que gostam de frases sonoras bem sonantes, repetiam nessa hora, acompanhados pela castanhola dos dentes: morra meu pai que é mais velho!".{{Sfn|Castro|2002|p=377}}
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{{Referências|col=2}}
*{{citar livro|ultimo=Abramo|primeiro=Fúlvio|título=A revoada dos galinhas verdes|subtítulo=Uma história do antifascismo no Brasil|local=São Paulo|editora=Veneta|ano=2014|ref=harv}}
*{{citar periódico|ultimo=Castro|primeiro=Ricardo Figueiredo|data=2002|titulo=A Frente Única Antifascista (FUA) e o antifascismo no Brasil (1933-1934)|url= http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2002000200354|periódico= Topoi|volume= 3|número=5|páginas=354-388|ref=harv}}
*{{citar livro|ultimo=Maffei|primeiro=Eduardo|título=A Batalha da Praça da Sé|local=Rio de Janeiro|editora=Philobiblion|ano=1984|ref=harv}}
*{{citar periódico|ultimo=Rodrigues|primeiro=André|data=2017|titulo= Bandeiras negras contra camisas verdes: anarquismo e antifascismo nos jornais ''A Plebe'' e ''A Lanterna'' (1932-1935)|url= http://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/17657|periódico= Tempos Históricos|volume= 21|páginas=74-106|ref=harv}}
*{{Citar livro|ultimo=Samis|primeiro=Alexandre|capítulo=Anarquistas e sindicalistas revolucionários na luta antifascista (1933-1935)|editor=Vianna, Marly de Almeida; Silva, Érica Sarmiento; Gonçalves, Leandro Pereira (org.)|título=Presos políticos e perseguidos estrangeiros na Era Vargas|local=Rio de Janeiro|editora=Mauad X|ano=2014|páginas=25-41|ref=harv}}
[[Categoria:História do anarquismo no Brasil]]
[[Categoria:Antifascismo no Brasil]]
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