Igreja Ortodoxa de Chipre: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m
Linha 5:
| fundador = [[São Barnabé]]
| independência = [[Período apostólico]]
| reconhecimento = [[431]] pelo [[Primeiro Concílio de Éfeso]]
| primaz = [[Crisóstomo II do Chipre]]
| sede = [[Nicósia]], [[Chipre]]
Linha 14:
| site = [http://churchofcyprus.org.cy/ churchofcyprus.org.cy]
}}
A '''Igreja Ortodoxa de Chipre''' ({{langx|el|Ἐκκλησία τῆς Κύπρου}}, [[transliteração|transl.]]: ''Ekklisía tîs Kýprou'') é uma igreja [[Igreja Ortodoxa|ortodoxa]] [[autocefalia|autocéfala]], com o território correspondente à ilha do [[Chipre]]. Seu primaz é o ''Arcebispo de Nova Justiniana e Todo Chipre'', com residência em [[Nicósia]], posição ocupada desde [[17 de maio]] de [[2006]] por [[Crisóstomo II]] de [[Pafos (cidade)|Pafos]], após a remoção honorária de [[Crisóstomo I do Chipre|Crisóstomo I]], que sofria de [[Alzheimer]].
 
==História==
O [[Apóstolo Paulo]] chegou ao [[Chipre]] por volta do ano de [[45]] com Santos [[Barnabé (Bíblia)|Barnabé]] e [[Marcos Evangelista]], onde, na cidade de [[Pafos (cidade)|Pafos]], [[Sérgio Paulo]] tornou-se o primeiro oficial romano a se converter ao [[cristianismo]].<ref>Atos 15</ref> Por volta do ano de [[50]], Barnabé retorna ao Chipre, onde institui sua fé em [[Salamina (Chipre)|Salamina]], pelo que é tradicionalmente considerado o primeiro bispo da ilha. Por volta do fim do [[século IV]], toda a ilha era cristã.
 
Constituiu-se como jurisdição independente ou autócefala em [[30 de julho]] de [[431]] durante o [[Primeiro Concílio de Éfeso]], quando foi canonicamente reconhecido como desvinculado da [[Igreja de Antioquia]]. No ano de [[478]], o encontro miraculoso das relíquias de São Barnabé foi retribuído com privilégios pelo imperador [[Império Bizantino|bizantino]] [[Zenão I]], quando seu primaz foi feito metropolita.
 
O Chipre sofreu muito com sucessivas invasões árabes, a ponto de uma grande comunidade cipriota, junto com seu bispo, se refugiar na cidade de Nova Justiniana (atual Erdek, em [[Balıkesir (província)|Balıkesir]]). Por este motivo, mesmo depois de restabelecido, o Arcebispo do Chipre possui o título de ''Arcebispo de Nova Justiniana e Todo Chipre'' até hoje. Mais tarde, no período do [[Reino do Chipre]], os ortodoxos sofreriam com a catividade latina, com seus governantes repetidas vezes tentando submetê-los ao [[Igreja Católica Oriental|uniatismo]]. Um evento dramático foi o martírio de 13 monges do Mosteiro de Kantara [[morte na fogueira|queimados]] sob acusações de [[heresia]] em [[1231]].<ref>K. Sathas: 'Medieval Library' Venice 1873. Chapter B, p. 20-39 (Greek) 'kypria Miniea-May' Nicosia 2000. p 132-154</ref> Apesar dos atritos iniciais, no entanto, as comunidades ortodoxa e católica latina terminariam convivendo bem. Depois da conquista [[Império Otomano|otomana]] em [[1571]], no entanto, a Igreja Ortodoxa foi instituída como liderança do [[millet]] cristão da ilha. Hoje, a maioria dos [[Igreja Católica|católicos romanos]] do país é [[Igreja Maronita|maronita]], com apenas quatro paróquias [[Igreja Latina|latinas]] subsistindo no país.<ref>[http://www.cypruscatholicchurch.org/ The Latin Catholic Church of Cyprus]</ref>
Linha 30:
 
{{Igrejas ortodoxas}}
{{Portal3|Igreja Ortodoxa|Chipre}}
 
{{DEFAULTSORT:Igreja Ortodoxa Chipre}}