Etério (patrício): diferenças entre revisões

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No final de 560, ele e [[Jorge (curador)|Jorge]] foram acusados por [[Eugênio (prefeito pretoriano)|Eugênio]] de conspirar para substituir Justiniano por [[Teodoro (mestre dos ofícios)|Teodoro]], filho de [[Pedro (patrício)|Pedro]]; essa acusação foi examinada e descartada como infundada. No final de 562, foi suspeito de envolvimento na mesma conspiração contra Justiniano, tal como seu sobrinho Sérgio. No decorrer das investigações, dois dos inquisidores, [[Constantino (questor)|Constantino]] e [[Juliano (mestre dos escrínios)|Juliano]], foram removidos do caso por suspeitas de favorecê-lo. Em 565, ele e [[Adeu]] tiveram ativa participação no exílio do [[patriarca de Constantinopla|patriarca]] [[Eutíquio de Constantinopla]]. Segundo as fontes, Etério prendeu Eutíquio na igreja em 22 de janeiro com alguns soldados e levou-o ao mosteiro de Choracudim.{{sfn|name=Mar22|Martindale|1992|p=22}}
 
Em 566, no começo do reinado de {{lknb|Justino|II}}, foi condenado por tentar envenenar o imperador; ele acusou Adeu de cumplicidade e ambos foram executados em 3 de outubro. Nesse ano, Etério é registrado como [[patrício]] e aparentemente ainda mantinha seu ofício de curador. Em vida, teve como protegido [[Anastácio de Samaria|Anastácio]], que é descrito como tendo aprendido a arte de causar danos dele. Também se sabe por uma inferência contida na obra de [[João de NikiuNiquiu]] que ele e Adeu ofereceram a Justiniano os serviços de um feiticeiro.<ref name=Mar22 />
 
{{referências|col=2}}