Almeida Garrett: diferenças entre revisões

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Eram seus irmãos: Alexandre José da Silva de Almeida Garrett (7 de Agosto de 1797 - 24 de Outubro de 1847), que casou com Angélica Isabel Alves Cardoso Guimarães, Maria Amália de Almeida Garrett (''ca''. 1801 - [[Sé (Angra do Heroísmo)]], [[Ilha Terceira]], 25 de Novembro de 1844), que casou com Francisco de Menezes Lemos e Carvalho ([[São Pedro (Angra do Heroísmo)]], [[Ilha Terceira]], 20 de Setembro de 1786 - [[Sé (Angra do Heroísmo)]], [[Ilha Terceira]], 6 de Outubro de 1862), António Bernardo da Silva Garrett (''ca''. 1803 - [[São José (Lisboa)]], 9 de Novembro de 1838), que morreu solteiro e Joaquim António de Almeida Garrett (''ca.'' 1805 - 21 de Maio de 1845). Passou a sua infância na Quinta do Sardão, em [[Oliveira do Douro (Vila Nova de Gaia)]], pertencente ao seu avô materno José Bento Leitão, altura em que alterou o seu nome para João Baptista da Silva Leitão, acrescentando o sobrenome Baptista do padrinho e trocando a ordem dos seus apelidos. Mais tarde viria a escrever a este propósito: "Nasci no Porto, mas criei-me em Gaia". No período de sua adolescência foi viver para os [[Açores]], na [[ilha Terceira]], quando as [[Guerra Peninsular|tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadiram Portugal]] e onde era instruído pelo tio paterno, [[Alexandre da Sagrada Família|D. Alexandre da Sagrada Família]] (1737-1818), bispo de [[Angra do Heroísmo|Angra]].
 
De seguida, em 1816 foi para Coimbra, onde acabou por se matricular no curso de Direito. Em 1818 adoptou em definitivo os apelidos Almeida Garrett (Garrett seria o apelido da sua avó paterna, que tinha vindo para Portugal no séquito de uma princesa), pelos quais ficou para sempre conhecido, passando a assinar-se João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett. Em 1821 publicou ''O retratoRetrato de VênusVénus'', trabalho que fez com que fosse processado por ser considerado materialista, ateu e imoral, tendo sido absolvido.
 
=== Presença na revolução liberal ===
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Participa entusiasticamente na revolução de 1820, de que parece ter tido conhecimento atempado, como parece provar a poesia As férias, escrita em 1819. Enquanto dirigente estudantil e orador defende o vintismo com ardor escrevendo um Hino Patriótico recitado no Teatro de São João. Em 1821, funda a Sociedade dos Jardineiros, e volta aos Açores numa viagem de possível motivação maçónica. De regresso ao Continente, estabelece-se em Lisboa, onde continua a publicar escritos patrióticos. Concluindo a Licenciatura em Novembro deste ano.
 
Em Coimbra publica o poema libertino ''O retratoRetrato de Vênus''Vénus, que lhe vale ser acusado de materialista e ateu, assim como de «abuso da liberdade de imprensa», de que será absolvido em 1822. Torna-se secretário particular de Silva Carvalho, secretário de estado dos Negócios do Reino, ingressando em Agosto na respectiva secretaria, com o lugar de chefe de repartição da instrução pública. No fim do ano, em 11 de Novembro, casa com Luísa Midosi.
 
A Vilafrancada, o golpe militar de D. Miguel que, em 1823, acaba com a primeira experiência liberal em Portugal, leva-o para o exílio. Estabelece-se em Março de 1824 no Havre, cidade portuária francesa na foz do Sena, mas em Dezembro está desempregado, o que o leva a ir viver para Paris. Não lhe sendo permitido o regresso a Portugal, volta ao seu antigo emprego no Havre. Em 1826 está de volta a Paris, para ir trabalhar na livraria Aillaud. A mulher regressa a Portugal.
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* [[1819]] ''Lucrécia''
* 1820 ''Mérope ''(não chegou a ser representada)
* [[1821]] ''O retratoRetrato de VênusVénus''; ''Catão'' (representado a 29 de setembro, no Teatro do Bairro Alto, a S. Roque);
* [[1822]] ''O Toucador''
* [[1825]] ''Camões''
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* ''Hino Patriótico'', poema. Porto, 1820
* ''Ao corpo académico'', poema. Coimbra 1821
* ''O retratoRetrato de VênusVénus'', poema Coimbra, 1821
* ''Camões'', poema. Paris, 1825
* ''Dona Branca ou a Conquista do Algarve'', poema. Paris, 1826 (pseud. de F. E.)