Flávio Moscardi: diferenças entre revisões

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Em 1979, foi transferido para a Embrapa Soja, [[Londrina]], [[Paraná|PR]], onde permaneceu até setembro de [[2009]]. Nessa instituição, destacou-se pelo desenvolvimento de táticas de manejo integrado de [[praga]]s, principalmente por meio do uso de [[inseticida]]s biológicos.<ref name="ABC" /><ref name="Lattes" /> Dentre suas contribuições, a que lhe trouxe reconhecimento nacional e internacional foi o desenvolvimento do programa para o uso de um VPNAg para o controle da lagarta-da-soja, que tem resultado, desde o início da [[década de 1980]], em enormes benefícios sociais, ambientais e econômicos para o país.<ref name="ARE">Moscardi, F. (1999). ''Assessment of the application of baculoviruses for control of lepidoptera''. Annu Rev Entomol 1999;44:257–289.</ref>
 
Durante o estágio na ESALQ-USP, Dr. Moscardi conseguiu compreender que o controle de pragas agrícolas poderia ser feito com agentes de controle biológico, em contraposição ao uso massivo de inseticidas químicos empregados no controle de pragas no país. Juntamente ao estagiário José Roberto Parra, em levantamentos semanais sobre a ocorrência de pragas da [[soja]] e de seus inimigos naturais, foi encontrado um agente até então desconhecido de mortalidade da lagarta-da-soja, na região de [[Campinas]], SP, que foi identificado como um VPNAg pelo Dr. George Allen (Universidade da Flórida, [[Gainesville (Flórida)|Gainesville]], EUA), tendo esse pesquisador indicado que esse tipo de vírus poderia, potencialmente, ser utilizado para o controle biológico da praga; esse foi um dos marcos de sua carreira profissional.<ref>Allen, G. E.; Knell, J. D.. ''A nuclear polyhedrosis virus of Anticarsia gemmatalis: I. Ultrastructure, replication and pathogenicity.'' Fla Entomol 1977; 60:233–240.</ref>
 
No mestrado, Moscardi desenvolveu um inseticida biológico que não causa danos ambientais, à base de um vírus que mata uma praga importante que é a lagarta-da-soja. O vírus é extraído e isolado da lagarta infe(c)tada coletada no campo. Também com seus trabalhos foi possível a produção do vírus em laboratório, extraindo-o em maior quantidade.<ref name="ARE" />
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{{NF|1949|2012|Flavio Moscardi}}
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