Philip Guston: diferenças entre revisões

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A sua obra inicial pode conotar-se com as preocupações político-sociais do Movimento Muralista Mexicano. Em 1934 realiza - em parceria com Reuben Kadish -, um grande mural em Morelia, [[México]], a convite de [[David Alfaro Siqueiros]]. Em 1935 fixa-se em Nova Iorque, realizando murais para o WPA (Federal Arts Project / Works Progress Administration), e em 1941 parte para [[Iowa City]], para ensinar na School of Art and Art History; postas de parte as grandes encomendas, dedica-se a uma arte mais íntima e pessoal.<ref>ASHTON, Dore. '''A Critical Study of Philip Guston''' (1976)</ref>
 
Na década de [[1950|1850]] regressa a Nova Iorque, abandona a figuração e integra-se na corrente abstracta emergente – Escola de Nova Iorque / [[Expressionismo Abstracto]] –, a par de [[Mark Rothko]], [[Willem de Kooning]] ou Jackson Pollock. O seu trabalho integra a grande exposição ''The New American Painting'', organizada pelo [[Museu de Arte Moderna de Nova Iorque]] em 1958, que dá a conhecer, na [[Europa]], os mais importantes artistas do movimento.<ref>ASHTON, Dore. '''A Critical Study of Philip Guston''' (1976)</ref>
 
Em 1962 realiza uma grande exposição retrospectiva no [[Guggenheim Museum]] de [[Nova Iorque]]. A partir de [[1968]] regressa à figuração, apresentando os primeiros trabalhos dessa nova via numa exposição controversa na Marlborough Gallery de Nova Iorque em 1970.<ref>ASHTON, Dore. '''A Critical Study of Philip Guston''' (1976)</ref>
 
No fim da década de 1960, Guston começa a exprimir dúvidas sobre a arte abstrata perante a violença do mundo contemporâneo (racismo do Ku Klux Klan, guerra do Vietnam). Ele opera então uma verdadeira viravolta rumo à figura com pinturas e desenhos povoados por seres inquietantes e grotescos, inspiradas pela figura do Klansman (o integrante do Ku Klux Klan).Este novo stilo é violentamente criticado pelo New York Times (Hilton Kramer) e pelo Time Magazine (Robert Hughes). A maioria dos críticos consideram que a volta a uma arte figurativa reminiscente aos cartoons constitui uma traição. Na década de 1970 Guston isola-se em Woodstock, e realiza uma obra intensamente pessoal, antecipando e influenciando a figuração expressionista que haveria de se afirmar internacionalmente já depois da sua morte. Se pode afirmar hoje que pintores como Baselitz, Dana Schutz, Amy Sillman, e muitos artistas figurativos de hoje nos Estados Unidos ou na Europa foram marcados pela revolução figurativa iniciado por Philip Guston. <ref>ASHTON, Dore. '''A Critical Study of Philip Guston''' (1976)</ref>
 
== Bibliografia ==