Império Selêucida: diferenças entre revisões

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|religião = [[Religião na Grécia Antiga]]
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|líder1 = [[Seleuco I NicatorNicátor]]
|líder2 = [[Filipo II Filoromeu]]
|ano_líder1 = 305 - {{AC|281|x}}
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[[Alexandre, o Grande]] havia conquistado o [[Império Aquemênida]] em pouco tempo e morrera jovem, deixando sem herdeiros um extenso império de cultura parcialmente helênica. Em vista disso, seus generais (os [[diádocos]]) terminaram por lutar na tentativa de obter supremacia sobre o império deixado.
 
[[Seleuco I NicatorNicátor|Seleuco]], um de seus generais, estabeleceu-se na [[Babilônia (cidade)|Babilônia]] em {{AC|312|x}} - ano geralmente usado para definir a data da fundação do Império Selêucida. Ele governou não somente a Babilônia, mas a gigantesca parte oriental do império de Alexandre. Após vencer [[Antígono I Monoftalmo|Antígono Monoftalmo]] na [[Batalha de Isso]] em {{AC|301|x}}, ao lado de [[Lisímaco]], Seleuco obteve controle sobre a [[Anatólia]] oriental e sobre a parte norte da [[Síria]]. Nessa última área, fundou uma nova capital em [[Antioquia]], cidade a qual deu o nome do pai. Uma outra capital alternativa foi estabelecida em [[Selêucia do Tigre]], ao norte da Babilônia. O império de Seleuco alcançou sua extensão máxima após a morte de seu aliado de longa data, Lisímaco, na [[Batalha de Corupédio]] em 281. Seleuco ampliou seu controle, abarcando a Anatólia ocidental. Ainda tinha esperanças de controlar as terras de Lisímaco na [[Europa]] - [[Trácia]], e mesmo a própria Macedônia -, mas terminou por ser assassinado por [[Ptolomeu Cerauno]] logo ao chegar ao continente europeu. Seu filho e sucessor, [[Antíoco I Sóter]], mostrou-se incapaz de recomeçar de onde seu pai havia parado, nunca conquistando as partes europeias do império de Alexandre. Ainda assim, possuía um reino incrivelmente vasto - consistia de basicamente todas as porções asiáticas do império. Seus inimigos eram [[Antígono II Gonatas]] na Macedônia e [[Ptolomeu II Filadelfo]] no [[Egito]].
 
A extensão do Império Selêucida, que cobria desde o [[mar Egeu]] até o atual [[Afeganistão]], trouxe uma multidão de povos: [[gregos]], [[Pérsia|persas]], [[medos]], [[sírios]], [[judeus]], [[Índia|indianos]], entre outros. Sua população total foi estimada em 35 milhões de habitantes, ou 15% da população mundial na época em que era o maior e mais poderoso império do mundo. Seus governantes mantinham uma posição política cujo interesse era salvaguardar a ideia de unidade racial introduzida por Alexandre. Em {{AC|313|x}}, os ideais helênicos (disseminados por filósofos, historiadores, oficiais em reserva e casais de casamento inter-racial provindos do vitorioso exército macedônio) haviam começado sua expansão de quase 250 anos nas culturas do Oriente Médio e da Ásia central. O esqueleto estrutural da forma de governo do império consistia em estabelecer centenas de cidades para troca e ocupação. Muitas cidades começaram - ou foram induzidas - a adotar não só pensamentos filosóficos, como também sentimentos religiosos e políticas de natureza helênica. A tentativa de sintetizar o helenismo com culturas nativas e diferentes correntes intelectuais resultou em sucessos de tamanho ou naturezas diferentes - tendo como consequência paz e rebelião simultâneas em diferentes partes do império.