Nobreza da França: diferenças entre revisões

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{{História da França}}
'''''Nobreza da França''''' (em [[Língua francesa|francês]]: a ''la NoblesseNobreza'') é, na [[França]], o [[estamento]] de maior estrato, compreendendo aos [[títulos nobiliárquicos]] empossados pelos [[Rei de França|Reis de França]], bem como aos descendentes de todos os nobres. Na [[cavalaria medieval]], o [[Reino da França]] (843-1791'''8431791''') era padrão para o resto das monarquias europeias, seja pela casa da cultura cavalheiresca e a [[poesia]], como por outras instituições. Entre as principais instituições da nobreza francesa está o [[Pariato da França]], criado por [[Luís VII de França|Luís VII]] '''(1137–1180),''' durante a [[Idade Média]].
 
As [[ordem militar|ordens militares]] [[cruzadas]] mais presentes na França foram a [[Ordem dos Templários]] e a [[Ordem dos Hospitalários]]. O [[cardeal de Richelieu]] (1585-1642) fez com que a nobreza perdesse quase toda a influência na [[política]] da [[França]], de forma que fortalecesse o [[absolutismo|poder absoluto]] do [[monarca]] francês. A partir desse momento que a mesma tornar-se-á puramente cortesã. Por mais de mil e quinhentos anos a nobreza francesa - o [[Segundo Estado]] - foi o [[estamento]] dominante, não precisando, juntamente com o [[clero]] - o [[Primeiro Estado]] -, pagar [[impostos]], entre muitos outros privilégios, tais como o [[alódio]]. Tal - o chamado [[Antigo Regime]] - veio a acabar com a [[Revolução Francesa]] '''(1789-1799).'''
 
Um equívoco comum sobre esta revolução (mesmo entre alguns franceses) é que o objetivo principal da guilhotina era "matar aristocratas". A Revolução Francesa não era sobre isso, mas sim sobre a busca de [[democracia]] com direitos igualitários a todos os cidadãos franceses e extinção dos privilégios da Nobreza e Clero.Quando houve a revolução, a maneira mais segura de ser sentenciado para a guilhotina (além do óbvio: assassinato, etc.) era ser rotulado como "Inimigo da Revolução". Isso incluía alguns membros da aristocracia, mas nem todos eles, pois alguns eram realmente a favor da Revolução (o mais famoso sendo o [[Marquês de Lafayette]]). Também incluía pessoas do [[Terceiro Estado]], especialmente durante o [[Terror (Revolução Francesa)|Terror]], quando [[Maximilien de Robespierre]] assumiu o governo francês e ao longo de seu curto governo sentenciou a morte praticamente qualquer um que não concordasse com ele (até que ele fosse deposto e enviado à guilhotina no processo).
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Em 1975, havia 239 famílias restantes titulares de títulos do Primeiro Império. Destes, talvez 130-140 foram intitulados. Apenas um título de príncipe e sete títulos de duque permanecem.
 
A nobreza francesa continua a viver e existir como [[estamento]] social, ainda que não oficialmente, e sem o mesmo poderio de outrora. Muitos são [[políticos]], [[artista]]s, [[banqueiro]]s, grandes [[empresário]]s, ''[[jet set|jet setters]]'', [[historiador]]es, etc. Outros preferem dedicar-se mais a gerir o patrimônio histórico-cultural herdado (nos casos em que o patrimônio familiar é conservado), como [[obra de arte|obras de arte]], [[jóia]]s, ''[[hôtel particulier|hôtels particuliers]]'', [[castelo]]s (normalmente [[palácio|apalaçados]] e denominados, em francês, ''châteaus''), [[propriedade rural|propriedades rurais]], [[relíquia]]s familiares (que muitas vezes são relíquias que têm papel importante na própria [[história da França]]), etc. Os nobres franceses da atualidade muitas vezes são retratados em meios de comunicação, mas, principalmente, nas revistas que cobrem a realeza e a nobreza, como ''[[Hola!]]'', ''[[Point de Vue]],'' ''[[Vanity Fair]], [[Royalty (revista)|Royalty]], ''etc''...''
 
'''''<big>E essa foi a história ocorrida</big>'''''
 
== Galeria de alguns nobres da França ==
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== Ver também ==
 
* [[Casa de Bourbon]]
* [[Nobreza]]