Gastão de Orléans, Conde d'Eu: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 170.51.116.180 por adição de informação suspeita sem fontes (usando Huggle) (3.3.5) |
|||
Linha 1:
{{Info/Nobre
|nome = Gastão
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
}}
'''Luís Filipe Maria Fernando Gastão, [[Lista de condes d'Eu|conde d'Eu]]''' (''Louis Philippe Marie Ferdinand Gaston''; [[Neuilly-sur-Seine]], {{dtlink|lang=br|28|4|1842}} — [[Oceano Atlântico]], {{dtlink|lang=br|28|8|1922}}), foi um nobre [[Franceses|francês]], tendo sido [[Lista de condes d'Eu|conde d'Eu]].
Linha 47:
[[Imagem:Evénements du Paraguay. - Le comte d'Eu et son état-major. - D'aprés une photographie.jpg|thumb|300px|O Conde d'Eu e seu [[estado-maior]] na [[Villa del Rosario (Paraguai)|Vila do Rosário]] ([[Paraguai]]), em [[13 de janeiro]] de [[1870]].]]
O conde d'Eu decidiu utilizar táticas diversificadas para ludibriar o exército paraguaio quanto a como e por onde o exército aliado realizaria seus ataques. Na opinião do visconde de Taunay, o conde revelou "grande habilidade estratégica, paciência de experimentado capitão, indiscutível coragem e sangue-frio". Também participou ativamente das batalhas que ocorreram, como em [[Acosta-Ñu]], onde correu grande risco.<ref name="ReferenceA"/> Foi ideia do príncipe-consorte a de extinguir definitivamente a escravidão no Paraguai, que, segundo Josefina Plá em ''Hermano Negro: la Esclavitud en el Paraguay'', de 1972, possuía cerca de 25 mil escravos, dos quais muitos foram obrigados a lutar na guerra contra a tríplice aliança. Contudo, Gastão sofreu críticas, após descobrir que o general [[João Manuel Mena Barreto]] havia falecido (ele morrera ao salvar a vida do conde em um ataque de granada<ref>DORATIOTO, Francisco, Maldita Guerra, Companhia das Letras, 2002, pg.376</ref>), na batalha que resultou na conquista de [[Piribebuy]], quando ordenou o degolamento
=== Críticas à atuação do conde no Paraguai ===
[[Imagem:Batalha de Campo Grande - 1871.jpg|thumb|upright=1.0|esquerda|[[Pedro Américo]], ''[[Batalha de Campo Grande]]'', 1871, [[Museu Imperial de Petrópolis]]. O quadro representa o momento em que o Conde d’Eu é impedido de prosseguir no ataque aos paraguaios pelo seu ajudante-de-ordens, capitão [[Almeida Castro]], que segura as rédeas do cavalo montado pelo conde.]]
Há controvérsias a respeito das práticas adotadas pelo conde d'Eu quando no comando do exército brasileiro no Paraguai. As correntes majoritárias entre historiadores apontam-no como sanguinário, autor de verdadeiros crimes de guerra e sendo um dos mais interessados em prolongar a guerra no encalço de López. O jornalista [[Júlio José Chiavenato]] em sua obra ''Genocídio Americano – A Guerra do Paraguai'', de 1979, acusa o conde d´Eu, após a vitória brasileira em [[Acosta-Ñu]], de ter ordenado que se ateasse fogo ao capim seco com o objetivo de assassinar carbonizados os soldados paraguaios feridos
Por outro lado, outro jornalista chamado [[Ricardo Bonalume Neto]] contesta essa informação apresentada pelo livro em seu artigo escrito para a [[Folha de S.Paulo]]. De acordo com o Bonalume Neto, um historiador militar chamado [[Reginaldo Bacchi]] teria descoberto uma versão diferente ao ler os escritos do Visconde de Taunay, dando conta que "havia balas que ainda explodiam no campo por causa do incêndio da macega ateado, no princípio da ação, pelos paraguaios, para ocultarem o seu movimento tático". O jornalista, entretanto, não apresenta qualquer artigo científico em específico que contenha tal informação.<ref name=
== A família ==
|