Yeşilköy: diferenças entre revisões

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Em 1203 a praia de Agios Stefanos foi o local desembarque do exército latino da [[Quarta Cruzada]], que [[Cerco de Constantinopla (1204)|conquistaria Constantinopla]] no ano seguinte. No {{séc|XIX}} toda a aldeia era propriedade da poderosa família [[Arménios|arménia]] Dadian, que a recebeu como presente do sultão como recompensa de não ter emigrado para o estrangeiro.
 
Durante a [[Guerra da Crimeia]], tropas francesas estiveram estacionadas em Agios Stefanos e ali construíram um dos três [[Farol|faróis]] históricos ainda em uso em Istambul. Ali estacionaram igualmente tropas [[Império Russo|russas]] no fim da [[guerra russo-turca de 1877-1878]] e ali foi assinado o [[Tratado de Santo Estêvão]]. Foi também em San Stefano que em 1909 o [[Comité para a União e o Progresso]] decidiu enviar o sultão {{Lknblknb|Abd-ul-HamidAbdulamide|II}} para o exílio em [[Salónica]]. Em 1912, durante a [[Primeira Guerra Balcânica]], milhares de soldados doentes com [[cólera]] foram levados para Yeşilköy; cerca de {{fmtn|30000}} morreram e foram enterrados junto da estação de comboios.
 
No {{séc|XIX}} e início do {{séc|XX}}, Yeşilköy era uma estância costeira e local de caça popular entre as classes altas de Istambul. A população era mista de [[Povos turcos|turcos]], [[gregos]], [[arménios]] e levantinos (italianos e franceses de Istambul). Os levantinos e gregos emigraram praticamente todos, o mesmo tendo acontecido em larga medida com os arménios, embora ainda vivam alguns em Yeşilköy atualmente. Como legado do passado cosmopolita, ainda existem uma missão italiana, uma igreja católica e cemitério italianos, além de diversas igrejas arménias e gregas. Todas as igrejas são dedicadas a Santo Estêvão.