Escravidão no Brasil: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
imagem histórica
Linha 1:
{{História do Brasil}}
 
[[File:Recibo de venda da escrava nagô Francisca a Maria Antônia Teixeira.jpg|thumb|Recibo de venda da escrava nagô Francisca a Maria Antônia Teixeira, no valor de 430 mil réis, em 9 de setembro de 1848. [[Arquivo Nacional (Brasil)|Arquivo Nacional]].]]
A '''escravidão no Brasil''', também referida como [[escravismo]] ou escravatura, foi a forma de [[Relações de produção|relação social de produção]] adotada, de uma forma geral, no [[Brasil|país]] desde o [[Brasil colônia|período colonial]] até pouco antes do final do [[Brasil Império|Império]]. É marcada principalmente pela exploração da mão de obra de [[Comércio atlântico de escravos|negros trazidos da África]] e transformados em escravos no Brasil pelos europeus colonizadores do país.
 
Linha 53:
=== Escravidão nas ''[[plantation]]s'' ===
[[Imagem:Slaves resting by Rugendas 01.jpg|thumb|Escravos descansando na casa de um senhor, no caminho para outra fazenda, 1830, por [[Johann Moritz Rugendas|Rugendas]]]]
[[File:Recibo de venda da escrava nagô Francisca a Maria Antônia Teixeira.jpg|thumb|Recibo de venda da escrava nagô Francisca a Maria Antônia Teixeira, no valor de 430 mil réis, em 9 de setembro de 1848. [[Arquivo Nacional (Brasil)|Arquivo Nacional]].]]
 
A instituição da escravidão no Brasil toma forma com a grande propriedade monocultura, na década de 1530. Portugal contava com pouco mais de 2 milhões de habitantes na época e mal podia arcar com a perda de mão de obra para as expedições para o [[Oriente]], que viviam o seu auge. E, assim como para qualquer outro colono europeu, não era interessante para o português migrar para os trópicos para ser um simples trabalhador do campo. "A escravidão torna-se, assim, uma necessidade: o problema e a solução foram idênticos em todas as colônias tropicais e mesmo subtropicais da América. Nas inglesas, onde se tentaram, a princípio, outras formas de trabalho, aliás uma semiescravidão de trabalhadores brancos, os ''[[indentured servant]]s'', a substituição pelo negro não tardou muito."<ref>Prado Jr. Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 2008. Página 34.</ref>
 
Linha 64 ⟶ 66:
=== Tráfico atlântico de escravos africanos ===
{{Artigo principal|Comércio atlântico de escravos|Tráfico de escravos para o Brasil}}
[[Imagem:Slavery in Brazil, by Jean-Baptiste Debret (1768-1848).jpg|esquerda|thumb|[[Jean-Baptiste Debret]] (1768-1848) foi um dos principais pintores das condições dos escravos no Brasil Imperial]]
A mais antiga forma de escravidão no Brasil foi dos "gentios da terra" ou "negros da terra", os [[Povos indígenas do Brasil|índios]]. A escravização de índios foi proibida pelo [[Marquês de Pombal]]. Eram considerados pouco aptos ao trabalho.{{Carece de fontes|Brasil=sim|data=abril de 2017}}