Adriano Moreira: diferenças entre revisões

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Posteriormente, em [[1947]], é admitido no departamento jurídico da sucursal em [[Portugal]] da General Electric. Ao mesmo tempo que integra esta empresa multinacional, irá realizar o estágio de [[Advogado|advocacia]], junto de [[Teófilo Carvalho dos Santos]], advogado conotado com a oposição ao [[Estado Novo (Portugal)|salazarismo]].<ref>[https://caminhosdamemoria.wordpress.com/2009/01/07/adriano-moreira-a-espuma-do-tempo-memorias-do-tempo-de-vesperas/ Caminhos da Memória]</ref> Advogado geral de todas as empresas da General Electric, chegaria a vice-presidente do Conselho de Administração deste grupo, onde pontificava [[Bacelar Bebiano]], ex-[[Ministério das Colónias|Ministro das Colónias]].
 
Enquanto jovem, começa por ser simpatizante da [[Oposição Democrática]], assinando inclusive uma lista do [[Movimento de Unidade Democrática]] (MUD), em [[1945]].

Em [[1948]], Adriano Moreira acompanha [[Teófilo Carvalho dos Santos]] no patrocínio da família do general [[José Marques Godinho]]. Em causa estava uma ação instaurada pela família do general contra o então Ministro da Guerra, [[Fernando dos Santos Costa]], na qual estea eraviúva acusadoe o filho do general acusavam o Ministro de homicídio voluntário contra Marques Godinho. O general encontrava-se preso aquando do seu falecimento, em virtude da sua participação no movimento de [[Junta de Libertação Nacional|10]], detambém abrilconhecido como a [[Abrilada de 1947]]. Por causa desse patrocínio, Adriano Moreira (tal como a viúva e o filho do general Marques Godinho) acabam presos no [[Cadeia do Aljube|Aljube]], acusados de «''ofensa à dignidade do Estado''»<ref>[http://www.fmsoares.pt/aeb/crono/id?id=035985 Fundação Mário Soares]</ref>. Moreira é então companheiro de cela de [[Mário Soares]], que ali se encontrava preso, também por motivos políticos.<ref>[https://caminhosdamemoria.wordpress.com/2009/01/07/adriano-moreira-a-espuma-do-tempo-memorias-do-tempo-de-vesperas/ Caminhos da Memória]</ref>
 
Contudo, o passar dos anos e o estudo das teses luso-tropicalistas levam Adriano Moreira a aproximar-se do regime do [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]]; mesmo mantendo relações de amizade com antisalzaristas históricos, como [[Fernando de Abranches Ferrão]] e [[Acácio de Gouveia]], além do já referido [[Teófilo Carvalho dos Santos|Carvalho dos Santos]].<ref>[https://caminhosdamemoria.wordpress.com/2009/01/07/adriano-moreira-a-espuma-do-tempo-memorias-do-tempo-de-vesperas/ Caminhos da Memória]</ref>