Plano da ONU para a partilha da Palestina de 1947: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Melhoras numa referência.
Linha 7:
 
Em 1917, o governo britânico, através da [[Declaração Balfour]] (uma carta de [[Arthur Balfour]], secretário [[britânico]] dos Assuntos Estrangeiros, ao [[Barão Rothschild]], líder da comunidade judaica do [[Reino Unido]]), manifestou seu apoio ao plano [[sionista]] de colonizar a Palestina e lá estabelecer o "lar nacional judeu". Poucos anos depois, em [[1922]], a [[Liga das Nações]] aprovou o [[Mandato Britânico da Palestina]]. O mandato previa que a mandatária se responsabilizaria por colocar em prática a Declaração Balfour, isto é, favorecer o estabelecimento, na Palestina, de um [[Lar Nacional Judeu|lar nacional para povo judeu]].
<ref>[http://periodicosdx.bcedoi.unb.brorg/index10.php/MED/article/view20889/767 Responsabilidade sistêmica e o conflito no Oriente Médio]. Por Thiago Gehre Galvão. ''Boletim Meridiano 47'' v. 10, n° 102 (2009)</ref>
 
Após a [[Segunda Guerra Mundial]], a criação do lar nacional judeu passou a ser vista pela opinião pública como uma forma de reparação pelo [[Holocausto]]. Em julho de 1947, forças britânicas interceptaram o navio posteriormente denominado "Exodus 1947", que levava ilegalmente 4.500 refugiados judeus para a área do Mandato, violando as restrições à imigração judia, estabelecidas pelo chamado [[Livro Branco de 1939]]. A viagem fora custeada por um grupo de judeus [[Estados Unidos|americanos]]. O caso obteve grande repercussão na mídia, provocando comoção internacional e fortalecendo a posição das organizações [[sionista]]s, que lutavam pela criação de um Estado judeu.<ref>[http://www.exodus1947.com/synopsis.php ''Êxodus 1947''] (sinopse do documentário).</ref>