Juvenco: diferenças entre revisões
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Sobre sua vida, sabemos apenas o que [[Jerônimo de Estridão|São Jerônimo]] nos conta em ''[[De Viris Illustribus (Jerônimo)|De Viris Illustribus]]'' (capítulo 84)<ref name=JER>{{ws|"[[s:en:De Viris Illustribus#(Juvencus the presbyter)|De Viris Illustribus - Juvencus the presbyter]]", em inglês}}</ref>. Segundo ele, Juvenco nasceu de uma família nobre e escreveu durante o reinado do [[imperador romano]] [[Constantino I]].
De uma passagem de seu trabalho (II, 806 e seguintes) e da crônica de São Jerônimo, podemos inferir que ele escreveu em aproximadamente 330 dC. Seu poema, em [[Hexâmetro dactílico]], chama-se ''Evangeliorum libri'' ("Os Evangelhos"). Ele conta a história de Cristo de acordo com os [[Evangelhos]], particularmente o de [[Evangelho de Mateus|São Mateus]]. Ele se utiliza dos demais evangelistas quando não encontra o que precisa em São Mateus
== ''Evangeliorum libri'' ==
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No prólogo, Juvenco anuncia que ele deseja contrapor os contos mentirosos dos poetas pagãos, [[Homero]] e Virgílio, com as glórias da fé verdadeira. Ele deseja que seu poema sobreviva à destruição do mundo pelo fogo e que o poema o livrará do [[inferno]]. Ele invoca o Espírito Santo assim como os pagãos invocavam as [[musas]] ou [[Apolo]].
A obra é dividida em quatro livros, que são divisões arbitrárias da vida de [[Cristo]]. O número quatro parece ter um significado simbólico correspondente ao número de evangelistas. Outros traços de simbolismo foram encontrados na obra de Juvenco, o mais notável sendo o significado atribuído aos [[três reis magos|presentes dos magos]]
Por fim, oito versos preliminares - cuja autoria por Juvenco é contestada - caracterizam os evangelistas e atribuem emblemas a eles, como a águia para [[São Marcos]] e o leão para [[João Evangelista|São João]].
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