Terceira guerra judaico-romana: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 14:
|combatente3=
|comandante1=[[Adriano]]<br>[[Quinto Tineio Rufo]]<br>[[Sexto Júlio Severo]]<br>[[Publício Marcelo]]<br>[[Tito Hatério Nepos]]<br>[[Quinto Lólio Úrbico]]
|comandante2=[[SimonSimão Bar KokhbaBarcoquebas]]<br>[[Rabi Akiva|Akiva ben Joseph]]
|comandante3=
|força1 =[[Legio X Fretensis]]<br>[[Legio VI Ferrata]]<br>[[Legio III Gallica]]<br>[[Legio III Cyrenaica]]<br>[[Legio XXII Deiotariana]]<br>[[Legio X Gemina]]<br> Total de forças das 12 legiões;<br>60,000-120,000
Linha 23:
}}
 
'''Terceira guerra judaico-romana''', também chamada de '''Revolta de Bar KokhbaBarcoquebas''', foi uma rebelião de [[judeu]]s contra o [[Império Romano]], que explodiu na [[Judeia (província romana)|Judeia]], em {{DC|132|x}}. Para os historiadores que não incluem a [[segunda guerra judaico-romana|Guerra de Kitos]] entre as [[guerras judaico-romanas]], esta teria sido a segunda guerra dos judeus contra o domínio romano.
 
==Origens==
Linha 42:
 
===Filho da Estrela===
A essa altura, evidenciou-se, entre os combatentes judeus, a liderança de um jovem comandante, Simão bar Koziba, em quem o [[Rabi Akiva]] reconheceu o "Mashiach" ([[Messias]]) davídico, aguardado ansiosamente, e lhe trocou o nome para "[[Simão bar KokhbaBarcoquebas|bar KokhbaBarcoquebas]]" (filho da estrela). À frente de seus comandados, Simão entrou em Jerusalém, foi saudado como "Príncipe de Israel", e proclamou a independência do estado judeu. Moedas foram cunhadas com os dizeres "''Primeiro ano da libertação de Jerusalém''" e "''Primeiro ano da redenção de Israel''".
 
Pelas cartas e outros vestígios arqueológicos descobertos nos desertos a oeste do [[mar Morto]], tem-se uma ideia do tipo de guerra que os rebeldes empreenderam contra os romanos, atuando em pequenos grupos, atacando o inimigo de emboscada e refugiando-se em cavernas. "''Em cada penhasco, em cada rochedo, ocultava-se um guerrilheiro judeu, impiedoso e desesperado, que não tinha nem esperava misericórdia''" <ref>Allegro, John. '''The Chose People'''. London. Hodder and Stoughton Ltd, 1971. P.234</ref>. Comunidades de [[gentios]] desprotegidos, tais como os descendentes dos veteranos da ''[[Legio XV Apollinaris]]'', que se tinham estabelecido em [[Emaús]], em 71, foram atacadas e dizimadas sem piedade. Por cerca de três anos e meio, esses guerrilheiros atacaram os romanos — legionários e civis.
Linha 53:
[[Dião Cássio]] nos diz que cerca de 50 esconderijos dos rebeldes foram localizados e eliminados. Diz também que 985 vilas judias foram destruídas na campanha e 580 mil judeus mortos pela espada (além dos que morreram por fome).<ref>Dion Cassio I xis 14</ref>.
 
Até que, em 135, Severo finalmente encurralou bar KokhbaBarcoquebas em [[Betar]], seis milhas a sudoeste de Jerusalém.{{NotaNT|Restos da muralha circundante romana, desenterrados por arqueólogos, podem ainda ser vistos no local.}} Apesar da tenacidade de seus defensores, o reduto foi invadido e os romanos massacraram todos que encontraram. Foi o fim do "Filho da Estrela" e da terceira revolta judaica.
 
==Depois==
Linha 80:
*[[Segunda guerra judaico-romana]]
*[[História judaica]]
*[[Simão bar KokhbaBarcoquebas]]
 
{{Rev Jud}}