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[[Imagem:Paris bordone 018.jpg|thumb|220px|De um deus cósmico, o mito de [[Eros (mitologia)|Eros]] ([[Cupido]] para os romanos) evoluiu para um menino travesso.<br><small>[[Paris Bordone]], [[National Gallery (Londres)|National Gallery]].</small>]]
 
Ausente na obra de [[Homero]], apenas com [[Hesíodo]] que o deus surge, em meados do {{-séc|VIII}}, com grande destaque em sua obra; [[Eros (mitologia)|Eros]] era objeto de adoração em [[Téspias]], na [[Beócia]], terra natal do poeta - embora somente como elemento de fecundidade para o gado e no casamento. É em Hesíodo, portanto, que seu mito adquire universalidade, traduzido na sua obra ''[[Teogonia]]'': dando encadeamento onde tudo teve uma origem, o poeta explica que no princípio tudo era o [[Caos (mitologia)|Caos]] e em seguida surgiram os [[deuses primordiais]], [[Gaia (mitologia)|Terra]] e a Procriação - "criador de toda a vida".<ref>{{citar web|título=Eros Protogenos|url=http://www.theoi.com/Protogenos/Eros.html|publicado=Theoi|acessodata=24 de maio de 2016}}</ref><ref name=abril>{{citar livro|autor=Victor Civita (editor) |título=Enciclopédia Mitologia (vol. I) |subtítulo=Capítulo II: Divindades Primordiais - Eros. |editora=Abril Cultural |local=[[São Paulo (estado)|São Paulo]] |ano=1973 |página=33-48}}</ref>
 
A partir da Procriação - Eros -, Hesíodo pode finalmente traçar uma [[genealogia]] das [[Mitologia Grega|divindades gregas]] de forma sistemática, e não mais um universo de mitos separados. Eros, a Procriação, é a força de atração que viria a unir imortais e mortais entre si e uns com os outros; este caráter que o poeta lhe dá - de elemento de ligação - perpassa por toda a ''Teogonia'', e como tal surgirá na obra de vários filósofos.<ref name=abril/>