Regina Casé: diferenças entre revisões

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Em dezembro de 1992, a Rede Globo transmitiu o especial ''[[Brasil Legal]]'', que seria a atração seguinte comandada por ela na emissora, a partir de maio de 1995. Com o programa, Regina Casé viajava o país para mostrar lugares e tipos interessantes ou inusitados, quase sempre anônimos. Criado pelo núcleo de produção do diretor Guel Arraes com o objetivo de explorar a veia humorística da atriz, acabou se tornando uma espécie de documentário semanal de costumes e incluía também viagens ao exterior. O programa foi dirigido por diferentes nomes, como [[Sandra Kogut]], [[João Alegria]], Luís Felipe de Sá, [[Alberto Renault]] e Estevão Ciavatta. Pela redação do ''Brasil Legal'' passaram [[Pedro Cardoso]], [[Cláudio Paiva]], [[Jorge Furtado]], Hermano Vianna, Guel Arraes, entre outros. Em 1997, fez uma participação no quadro ''[[Vida ao Vivo Show]]'', apresentado no ''Fantástico'' por [[Luiz Fernando Guimarães]] e [[Pedro Cardoso]], que daria origem ao programa exibido pela Rede Globo entre 1998 e 1999. O término do ''Brasil Legal'', em 1998, foi imediatamente seguido da estreia de ''[[Muvuca]]'' em 1999, programa semanal comandado por ela e produzido pelo núcleo de Guel Arraes. Muvuca misturava ''talk-show'' e reportagens especiais, unindo pessoas de diferentes universos. Famosos e anônimos eram convidados a participarem juntos do mesmo programa, que tinha como característica a espontaneidade e informalidade, marcas da apresentadora. Não havia um tema definido, nem um roteiro fixo. A edição final aproveitava as situações mais espontâneas e as melhores informações dos entrevistados. O programa, no entanto, ao contrário do ''Brasil Legal'', foi retirado do ar no final de 2000, por baixa audiência. As experiências do ''Programa Legal'' e do ''Brasil Lega'' geraram séries educativas, como o Escola Legal, dentro do projeto Tele Escola (1996), da [[Fundação Roberto Marinho]], e o ''Histórias do Brasil Legal'' (1998), para o canal Futura.
 
A partir de 2001, também para o [[Futura (canal)|Futura]], Regina Casé e o diretor Estevão Ciavatta, passaram a produzir o programa ''Um pé de quê?'', contando histórias sobre as origens e as características de diversas árvores. Depois de quinze anos sem atuar em novelas, participou de ''[[As Filhas da Mãe]]'' em 2001, de [[Sílvio de Abreu]], [[Alcides Nogueira]] e [[Bosco Brasil]], com a colaboração de Sandra Louzada. Também em 2001, apresentou Que História é Essa?, especial de fim de ano exibido pelo [[Canal Futura]], no qual abordava histórias ocorridas com pessoas comuns, noticiadas no mesmo dia de acontecimentos históricos. Com parte de sua ação ambientada na [[Biblioteca Nacional]], o especial voltou a ser produzido em dezembro de 2002, quando foi exibido no ''Fantástico''. Em 2002, estreou como autora e diretora de televisão, ao lado do cineasta [[Fernando Meirelles]], com o episódio "Uólace e João Victor", que deu origem ao seriado ''[[Cidade dos Homens]]'' do mesmo ano. Estrelado pela dupla de atores [[Darlan Cunha]] e [[Douglas Silva]], Laranjinha e Acerola, o seriado mostrava o cotidiano de dois meninos numa favela carioca e teve outros três episódios assinados por Regina Casé: ''Tem Que Ser Agora'' (2003), ''Pais e Filhos'' (2004) e ''As Aparências Enganam'' (2005). Em 2003, apresentou ''[[Cena Aberta]]'', de [[Jorge Furtado]], Guel Arraes e da própria Regina, programa produzido pela [[TV Globo]] em parceira com a Casa de Cinema, de [[Porto Alegre]]. A atração ganhou ''Menção Especial'' no ''Festival Tout Écran'', competição internacional de filmes e televisão, na [[Suíça]]. A série de quatro episódios foi premiada na categoria "Séries, Coleções e Dramas de Longa Metragem". Também levou o prêmio de melhor programa de televisão da Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 2004, esteve à frente de ''[[São Paulo (estado)|São Paulo]] de Piratininga'', série de reportagens exibida pelo ''Fantástico'' em comemoração aos 450 anos de fundação da cidade.
 
Durante o ano de 2006, comandou o [[Central da Periferia]], programa de auditório ao ar livre voltado exclusivamente para a produção cultural das regiões menos favorecidas do país. A mesma equipe de produção do [[Central da Periferia]] era responsável pelo quadro Minha Periferia, exibido semanalmente, aos domingos, no ''Fantástico''. Em 2007, atuou pela primeira vez em uma minissérie, [[Amazônia, de Galvez a Chico Mendes]], de [[Glória Perez]]. Com a série de reportagens Minha Periferia é o Mundo, voltou a apresentar um quadro no ''Fantástico'', focalizando a vida dos grandes centros urbanos, agora não só do [[Brasil]], mas do mundo. Em 2008, faz uma Participação Especial como a Apresentadora Eunice Jardim no Remake de ''[[Ciranda de Pedra (2008)|Ciranda de Pedra]]''. Em 2009, a biografia dela foi enredo da escola de samba de [[São Paulo (estado)|São Paulo]] [[Leandro de Itaquera]]. No mesmo ano, participou na minissérie ''[[Som & Fúria]]'' (Rede Globo) e no quadro do ''Fantástico'', Vem com Tudo, além de fazer participação especial no programa ''[[Papai Noel Existe (2010)|Papai Noel Existe]]''. Em 2011, Regina iniciou um novo programa dominical na Globo, o ''[[Esquenta!]]'', que na estreia marcou 17 pontos de audiência. Com direção de Guel Arraes, Estevão Ciavatta, Leonardo Netto, Monica Almeida e Mário Meirelles, a atração traz várias personalidades da música brasileira, em um estilo animado e despojado. No programa, a apresentadora continua sua ligação com a periferia, trazendo atrações musicais e entrevistas com diversos personagens. Desde sua estreia, o programa já é um sucesso de público e tem se destacado pelo improviso e pela informalidade. Em 2014, o programa, que conta com a participação dos sambistas Péricles, Arlindo Cruz e Xande de Pilares, ganhou uma versão ao vivo durante a Copa do Mundo e alcançou o prestígio da emissora e do público, mantendo a liderança com média de 14 pontos, segundo Ibope.
 
O Canal Futura exibiu no mesmo ano a nova edição do programa ''Um Pé de Quê?''. Realizada pela Pindorama, com apresentação de Regina Casé e direção de Estevão Ciavatta, a atração contou com sete episódios inéditos da temporada que resgatou a trajetória das “árvores viajantes” da época das grandes navegações europeias, quando espécies de vários continentes foram difundidas pelo mundo.