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Os '''xetá''' são um grupo indígena, até recentemente considerado extinto, que tem suas origens no estado brasileiro do [[Paraná]]. No passado, eram também chamados botocudos por conta do adorno labial utilizado pelos homens após o ritual de iniciação. Os oito remanescentes do massacre ocorrido nas décadas de 1950/60 na região da Serra dos Dourados Distrito de Umuarama (Paraná) deram origem a aproximadamente 25 famílias, todos ligados por parentesco, dispersos pelos estados do [[Paraná]], [[Santa Catarina]] e [[São Paulo (estado)|São Paulo]].
 
Os xetá foram a última [[etnia]] do estado do Paraná a ter seus territórios expropriados. Na década de 1940, frentes de colonização devastaram a mata nativa para a plantação de café, massacrando-os drasticamente. No final dos anos 1960, notícias oficiais acusavam seu "extermínio", com vistas à regularização fundiária da região de Umuarama e Campo Mourão, território tradicional dos Xetá, vendido pelo Estado aos novos colonos sob a promessa de uma terra fértil. O argumento da fertilidade do solo hoje não se sustenta, já que o Arenito Caiuá(formação geológica da região) aliado à degradação ambiental causa a erosão, o empobrecimento do solo, entre outros agravantes.