Terrorismo cristão: diferenças entre revisões

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== História ==
O [[jornalista]] e [[político]] [[britânico]] [[Ian Gilmour]] cita o caso histórico do [[massacre de São Bartolomeu]] em [[1572]], que iniciou a violência da multidão católica romana contra os [[huguenotes]] (protestantes [[calvinista]]s franceses), com a justificativa de que os huguenotes tramavam para substituir a monarquia francesa que estava sob a dinastia dos Valois, como um exemplo de terrorismo religioso a par com o terrorismo moderno.<ref name="gilmour">{{citar periódico|título=Terrorism review|autor =Ian Gilmour, Andrew Gilmour|periódico=Journal of Palestine Studies|volume=17|número=2|ano=1988|publicado=University of California Press|página=136|doi=10.1525/jps.1988.17.3.00p0024k}}</ref> Estima-se que entre 2000 a possivelmente 25 mil huguenotes (protestantes franceses) foram assassinados por multidões católicas, e tem sido chamado de "o pior dos massacres religiosos do século". O massacre levou ao início da "quarta guerra" das [[Guerras religiosas na França|Guerras de Religião na França]], que foi marcada por muitos outros massacres e assassinatos de ambos os lados. [[Peter Steinfels]] citou o caso histórico da [[Conspiração da Pólvora]], quando [[Guy Fawkes]] e de outros revolucionários católicos tentaram derrubar o governo protestante da [[Inglaterra]], fazendo explodir as Casas do Parlamento, como um caso notável de terrorismo religioso.<ref>{{citar jornal|publicado=New York Times|autor =Peter Steinfels|data=2005-11-05|título=A Day to Think About a Case of Faith-Based Terrorism|url=http://www.nytimes.com/2005/11/05/national/05beliefs.html}}</ref>
 
=== Catalunha ===
''Milícia Catalana'' (lit. milícia catalã) foi um grupo espanhol paramilitar armado nacionalista e ultra-católico que operou entre 1976 e meados dos anos 90 na Catalunha. Os principais objetivos desse grupo eram as associações e partidos independentistas relacionados à independência da Catalunha (especialmente o ''Moviment de Defensa de la Terra'', a mais destacada expressão política extraparlamentar do movimento de independência da Catalunha); mas a ''Milícia Catalana'' também atacou clínicas onde abortos eram praticados (em 1989, a fachada da Clínica Dexeus foi danificada por uma explosão atribuída ao grupo. [2]), pessoas LGBT e abordéis. [3] Da mesma forma, eles mandaram ameaças e intimidaram reuniões e encontros da esquerda alternativa e daqueles que satirizavam o catolicismo, como Els Joglars, uma companhia de teatro popular. Um de seus ataques mais famosos foi o incêndio provocado perto do Santuário de Montserrat em agosto de 1986, queimando 2.000 hectares, 75% da área montanhosa, e deixando 1.000 pessoas isoladas no santuário por um dia. [4]
 
== Organizações e atos por país ==