Império Italiano: diferenças entre revisões
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=== Corrida por um império ===
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A [[Risorgimento|Unificação Italiana]] trouxe consigo a ideia de que a Itália merecia o seu próprio império ultramarinho, junto das outras potências da Europa e reascendeu a noção de ''[[Mare Nostrum|mare nostrum]]''.<ref>Betts (1975), p.12</ref> No entanto, a Itália chegou tarde à corrida colonial e a sua relativa fraqueza pragmaticamente significou que a nação dependia da concordância de potências maiores como o [[Reino Unido]], [[França]] e a [[Império Alemão]] durante a aquisição do seu império.<ref>Betts (1975), p.97</ref> ▼
▲A [[Unificação Italiana]] trouxe consigo a ideia de que a Itália merecia o seu próprio império ultramarinho, junto das outras potências da Europa e reascendeu a noção de ''[[Mare Nostrum|mare nostrum]]''.<ref>Betts (1975), p.12</ref> No entanto, a Itália chegou tarde à corrida colonial e a sua relativa fraqueza pragmaticamente significou que a nação dependia da concordância de potências maiores como o [[Reino Unido]], [[França]] e a [[Império Alemão]] durante a aquisição do seu império.<ref>Betts (1975), p.97</ref>
Na África ao fim de 1861, [[Cavour]] fez uma tentativa pouco conhecida, logo rebatida por ingleses e franceses, de criar uma pequena colônia, inicialmente comercial, na costa da [[Nigéria]] e na ilha portuguesa de [[Príncipe]].<ref>[http://www.xmasgrupsom.com/public/index.php?showtopic=2231 La mancata colonia di Lagos in Nigeria]</ref>.
Ao fim de 1869, o explorador [[Emilio Cerruti]] foi mandado a [[Nova Guiné]] para reportar a respeito do local e lidar com a população nativa, obtendo bons resultados para a criação de uma eventual colônia comercial ou penal, mas o temor de se tornar inimiga do Reino Unido e dos [[Países Baixos]] fez tudo cair por terra.<ref>Franchini, Vittorio. ''Storia economica coloniale: lezioni di storia economica'' p.526</ref> Cerruti, de fato retornou em 1870 a [[Florença]] com rascunhos de tratados firmados com os sultões das [[ilhas Aru]], [[Kai]] e Balscicu da Nova Guiné, onde eles aceitavam a soberania italiana (Cerruti chegou a tomar posse de alguns setores da costa sul e ocidental da ilha de Nova Guiné em nome da Itália).<ref>[http://books.google.it/books?id=UvYsAAAAYAAJ&pg=PA275&lpg=PA275&dq=esploratore+Cerruti+in+nuova+guinea&source=bl&ots=21INjT8L9x&sig=2c97yv2CIzDwjA5wrW2BCtOkRsg&hl=it&ei=5wTfTeDcEoXXiAL1qojtCg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CBkQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false L'esploratore Cerruti in Nuova Guinea]</ref> Em 1883, o governo italiano pede ao governo britânico, por via diplomática, se havia aceitado a possibilidade da ilha de Nova Guiné se tornar uma colônia italiana. Com a resposta negativa britânica, a Itália abandonou qualquer tentativa de colonização da ásia banhada pelo [[oceano Pacífico]].<ref>[http://books.google.com/books?id=vKVFAauDdHkC&pg=PA42&lpg=PA42&dq=emilio+cerruti+in+new+guinea+1870&source=bl&ots=a6DlZoluQY&sig=z_gMRBnafb83XpnAUqBHnninY5M&hl=en&ei=tg3fTcyQNYTGsAOdsY2TBw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=7&ved=0CDAQ6AEwBg#v=onepage&q=emilio%20cerruti%20in%20new%20guinea%201870&f=false Ultimo tentativo italiano in Nuova Guinea nel 1883]</ref>
[[Ficheiro:Francesco Crispi.jpg|thumb|miniaturadaimagem|left|[[Francesco Crispi]] promoveu o colonialismo italiano na África no fim do século XIX.]]
O país já considerava a província [[Império Otomano|otomana]] da [[Tunísia]], onde uma grande comunidade de [[italianos tunisianos]] vivia, dentro da sua esfera de influência. Ela não considerou anexá-la até 1879, quando se tornou aparente que a Grã-Bretanha e a Alemanha estavam encorajando a França a adicioná-la entre as suas possessões coloniais no [[Norte da África]].<ref>Lowe, p.21</ref> Uma oferta de última hora foi feita à Itália para dividir a Tunísia entre os dois países foi recusada; dessa forma a França, confiante no suporte alemão, ordenou que suas tropas marchassem da [[Argélia Francesa]], impondo um protetorado na Tunísia em maio de 1881 com o [[Tratado de Bardo]]<ref>Lowe, p.24</ref> O choque da "granada tunisiana" como a imprensa italiana chamou e o senso de isolação da Itália na Europa levou-a a buscar aliados.
Desde o reinado de [[Vítor Emanuel II da Itália|Vítor Emanuel]] (1820-1878), [[Reino da Sardenha|rei da Sardenha]], e depois [[Lista de reis da Itália|rei de Itália]], a monarquia italiana, temendo uma intervenção militar da [[França]] (devido à rivalidade entre o [[Estado]] italiano e o [[Vaticano]]), vinha solicitando há algum tempo uma aliança com o [[Império Alemão]]. O [[Chanceler da Alemanha|chanceler alemão]] [[Otto von Bismarck]] impôs como condição para esta se realizar uma [[Tríplice Aliança (1882)|Tríplice Aliança]], com o [[Império Austro-Húngaro]] igualmente envolvido.<ref>Lowe, p.27</ref> A partir daqui, os destinos destas [[Grande potência|potências]], bem como os dos seus adversários, estiveram interligados. Um dos aspectos marcantes da política deste período passava por [[África]], e pela aquisição de novos territórios além-mar, onde se prolongava a rivalidade internacional sentida na [[Europa]]. Após a ocupação da [[Tunísia]] pela França em 1881, concluía-se a aliança, quando na Itália reinava já [[Humberto I da Itália|Humberto I]].
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Antes da intervenção direta na Primeira Guerra Mundial, a Itália ocupou o porto albanês de [[Vlorë]] no verão de 1914.<ref name="Nigel Thomas 2001. Pp. 17"/> No outono de 1916, a Itália começou a ocupar o sul da Albânia e as forças italianas recrutaram albaneses para servir com elas.<ref name="Nigel Thomas 2001. Pp. 17"/> A Itália, com a permissão do comando aliado, ocupou o [[Epiro do Norte]] em 23 de agosto de 1916, forçando o exército grego neutralista a retirar as suas forças ocupação de lá.<ref name="Nigel Thomas 2001. Pp. 17"/> Em junho de 1917, a Itália proclamou a Albânia central e sul como seu protetorado, enquanto o norte foi dado aos estados de Sérvia e Montenegro.<ref name="Nigel Thomas 2001. Pp. 17"/> Em 31 de outubro de 1918, as forças franco-italianas expulsaram o exército austro-húngaro da Albânia.<ref name="Nigel Thomas 2001. Pp. 17"/> Entretanto, em 1920 uma rebelião eclodiu na Albânia, a [[Guerra de Vlora]], levando os italianos a concordarem em retornar o território ocupado para a Albânia, com exceção da [[Ilha Sarzan]].
A [[Dalmácia]] era uma região estratégica durante a Primeira Guerra Mundial, tanto a Itália quanto a Sérvia tinham intenções de capturá-la do controle austro-húngaro. O Tratado de Londres garantia à Itália o direito de anexar grandes porções da Dalmácia pela participação italiana no lado aliado. Em 5 e 6 de novembro de 1918, as forças italianas reportarem terem chegado a [[Vis]], [[Lastovo|Lagosta]], [[Šibenik|Sebenico]] e outras localidades na costa dálmata.<ref>Giuseppe Praga, Franco Luxardo. ''History of Dalmatia''. Giardini, 1993. Pp. 281.</ref> Ao fim das hostilidades em novembro de 1918, os militares italianos já haviam tomado o controle de toda a porção da Dalmácia que era destinada à Itália de acordo com o Tratado e em 17 de novembro também apreenderam [[Rijeka|Fiume]].<ref name="Paul O 2005. Pp. 17">Paul O'Brien. ''Mussolini in the First World War: the Journalist, the Soldier, the Fascist''. Oxford, England, UK; New York, New York, USA: Berg, 2005. Pp. 17.</ref> Em 1918, o almirante [[Enrico Millo]] declarou-se governador italiano da Dalmácia.<ref name="Paul O 2005. Pp. 17"/> [[Gabriele
=== Fascismo ===
{{Artigo principal|Itália Fascista|Grande Itália}}
[[Imagem:ProgettoImperoItaliano.jpg|thumb
[[Imagem:Cartolina celebrativa della conquista dell'Impero.jpg|thumb|left|Propaganda comemorativa da conquista do a África Oriental Italiana e da proclamação do império, as frases são dos discursos de Mussolini]]▼
Em 1922, o líder do movimento [[Itália fascista|fascista italiano]] [[Benito Mussolini]], tornou-se primeiro-ministro da Itália, após a [[Marcha sobre Roma]]. Mussolini resolveu a questão da soberania sobre o [[Dodecaneso]] no [[Tratado de Lausanne]] de 1923, que formalizou a administração italiana de ambos Líbia e as ilhas gregas do Dodecaneso, em troca de um pagamento para a [[Turquia]], o Estado sucessor do Império Otomano, ainda que ele tenha falhado em uma tentativa de extrair um mandato de uma parte do Iraque, da Grã-Bretanha.
No mês seguinte a ratificação do Tratado de Lausanne, Mussolini ordenou a invasão da ilha grega de [[Corfu]], após o assassinato de um general italiano na fronteira greco-albanesa. A imprensa italiana apoiou o movimento, observando que Corfu tinha sido uma possessão da [[República de Veneza]] por quatrocentos anos.<ref>Lowe, p.196</ref> Embora o assunto fosse levado pela Grécia para a [[Sociedade das Nações|Liga das Nações]], Mussolini conseguiu resistir à pressão, e foi apenas a ameaça de guerra pela Grã-Bretanha que o convenceu a evacuar as tropas italianas,<ref>Lowe, p.198</ref> em troca de indenizações da Grécia. O confronto sobre [[Corfu]] e a determinação óbvia da Itália em nunca desistir da soberania do Dodecaneso, levou a Grã-Bretanha e Itália a resolverem a questão da [[Jubalândia]] em 1924: ela foi incorporada à [[Somália Italiana]].<ref>Lowe, p.191,199</ref>
▲[[Imagem:Cartolina celebrativa della conquista dell'Impero.jpg|thumb|left|Propaganda
Para o oeste da Itália, os fascistas alegaram que os territórios da [[Córsega]], [[Nice]], e [[Saboia]] mantidas pela França, eram terras italianas.<ref>Aristotle A. Kallis. ''Fascist Ideology: Expansionism in Italy and Germany 1922-1945''. Londres, Inglaterra; RU; Nova Iorque, NI, EUA: Routledge, 2000. P. 118.</ref><ref>Mussolini Unleashed, 1939-1941: Politics and Strategy in Fascist Italy's Last War. Cambridge, Inglaterra, RU: Cambridge University Press, 1986, 1999. P. 38.</ref>
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Nas [[Bálcãs]], o regime fascista clamou a [[Dalmácia]] e manteve ambições sobre toda a costa do [[mar Adriático]] usando como base argumentativa a dominação [[Império Romano|romana]] nessas regiões.<ref name="Robert Bideleux 1998. Pp. 467">Robert Bideleux, Ian Jeffries. ''A history of eastern Europe: crisis and change''. London, England, UK; New York, New York, USA: Routledge, 1998. Pp. 467.</ref> A Dalmácia e Eslovênia seriam diretamente anexadas à Itália, enquanto que o restante dos [[Bálcãs]] seria transformado em [[Estado cliente|estados clientes]].<ref>Allan R. Millett, Williamson Murray. ''Military Effectiveness, Volume 2''. New edition. New York, New York, USA: Cambridge University Press, 2010. P. 184.</ref>
Em 1932 e 1935, a Itália exigiu mandatos na [[Liga das Nações]] com a antiga colônia alemã dos [[Camarões]] e mão livre na Itália por parte da França em retorno pelo suporte italiano contra a Alemanha.<ref name="burgwyn">Burgwyn, James H. (1997). ''Italian foreign policy in the interwar period, 1918–1940'', [https://books.google.com/books?id=PNHxISN-dmQC&pg=PA68&dq=mussolini+cameroons&hl=nl&ei=u3f2TcquK8GEOry9vZgH&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CCsQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false p. 68]. Praeger Publishers.</ref> Isso foi recusado pelo primeiro-ministro francês [[
A posição da Itália com relação à Espanha mudou entre as décadas de 1920 e 1930. O regime fascista mantinha antagonismo com relação à Espanha devido à política externa em prol dos franceses de [[
Em julho de 1936, [[Francisco
Depois do Reino Unido assinar os [[Acordos de Páscoa]] anglo-italianos em 1938, Mussolini e o
A região da Albânia era parte do [[Império Romano]], sendo dominada antes mesmo de algumas seções do norte da península Itálica pelos romanos, mas que era povoada há muito tempo pelos [[albaneses]]. Em 1939, a Itália [[Invasão italiana da Albânia|invadiu e capturou a Albânia]] e fez dela parte do Império Italiano como um reino separado em [[união pessoal]] com a [[Casa de Saboia|Coroa Italiana]], mesmo com a Itália tendo ligações fortes com a liderança albanesa e a considerava firmemente dentro da sua esfera de influência.<ref name="Dickson 2001 pg 69">Dickson (2001), pg. 69</ref> É possível que Mussolini apenas quisesse um sucesso espetacular sobre um vizinho menor para se igualar a [[Anschluss|absorção da Áustria]] e da [[Ocupação alemã da Checoslováquia|Checoslováquia]] pela [[Alemanha
=== Segunda Guerra Mundial ===
Mussolini entrou na [[Segunda Guerra Mundial]] ao lado de [[Adolf Hitler]] com planos de aumentar as possessões territoriais da Itália. Ele tinha planos de anexar uma parte da [[Iugoslávia]] ocidental, sul da [[França]], [[Córsega]], [[Malta]], [[Tunísia]], parte da [[Argélia]], um porto atlântico no [[Marrocos]], [[Somalilândia Francesa]], [[Egito Britânico]] e o [[Sudão]].<ref>Calvocoressi (1999) p.166</ref> Mussolini também mencionou a [[Italo Balbo]] suas ambições em capturar territórios franceses e britânicos nos Camarões e fundar um "Camarões italiano", na esperança de que a Itália finalmente conseguisse uma colônia na costa atlântica da África.
Em 10 de junho de 1940, Mussolini declarou guerra ao Reino Unido e França; ambos os países já estavam em guerra com a [[Alemanha
Em outubro de 1940, Mussolini ordenou a [[Guerra Greco-Italiana|invasão da Grécia]] pelas suas forças estacionadas na Albânia, mas a operação não obteve sucesso.<ref>Dickson (2001) p.100</ref> Em abril de 1941, a Alemanha lançou a [[Invasão da Iugoslávia]] e então [[Batalha da Grécia|invadiu a Grécia]]. A Itália e outros aliados alemães apoiaram ambas as ações. Os exércitos alemão e italiano tomaram a Iugoslávia em duas semanas e apesar da ajuda britânica na Grécia, as tropas do Eixo ocuparam o país pelo fim de abril. Os italianos ganharam controle sobre porções da Grécia e da Iugoslávia ocupadas. Um membro da [[Casa de Saboia]], [[Tomislau II da Croácia|Príncipe Aimone, Duque de Aosta]] foi apontado como rei do recentemente criado [[Estado Independente da Croácia]].
Durante o ápice da [[Batalha da Grã-Bretanha]], os italianos lançaram a [[Invasão italiano do Egito]] na esperança de capturar o [[
A [[Campanha do Leste Africano]] começou com avanços italianos no [[Quênia]], [[Somalilândia Britânica]] e [[Sudão]]. No verão de 1940, as Forças Armadas Italianas conquistaram com sucesso toda a Somalilândia britânica.<ref>Dickson (2001) p.103</ref> Mas na primavera de 1941, as forças britânicas contra-atacaram e empurraram os italianos para dentro da [[África Oriental Italiana]]. Em 5 de maio, [[Haile Selassie]] retornou a [[
Em novembro de 1942, quando os alemães ocuparam a [[França de Vichy]] durante o [[Caso Anton]], a área da [[Ocupação italiana da França]] foi expandida com a incorporação da [[Córsega]].
=== Fim do império ===
[[Ficheiro:Keren Battlefield 008.jpg|right|thumb|Cemitério de guerra italiano em [[Keren]], na [[Eritreia]]
[[Ficheiro:LA CATTEDRALE DI TRIPOLI 1960.jpg|thumb|A [[Catedral de Tripoli]] nos anos 1960
No outono de 1943, o Império Italiano e todos os sonhos da Itália Imperial efetivamente chegaram a um fim. Em 7 de maio, a rendição das [[Potências do Eixo|forças do Eixo]] na [[Campanha da Tunísia|Tunísia]] e outras perdas quase contínuas por parte da Itália, levou o rei [[
Depois em 25 de julho, o novo governo italiano sob o regime do Rei e do Marechal de Campo [[Pietro Badoglio]] continuou externamente como parte do Eixo. Mas secretamente, ele iniciou as negociações com os Aliados. Na véspera do desembarque americano em [[Salerno]], que começou com a [[Invasão Aliada da Itália]], o novo governo italiano assinou o [[Armistício de Cassibile]] com os Aliados. Em 8 de setembro, o armistício se tornou público; os territórios que estavam sob domínio italiano na [[Albânia]], [[Iugoslávia]] e [[Dodecaneso]] dentro outros foram invadidos e tomados com sucesso pelas forças alemãs e encerraram a ocupação italiano. Durante a [[Campanha do Dodecaneso]], uma tentativa Aliada de retomar as ilhas do Dodecaneso com cooperação das tropas italinas terminou em uma vitória total alemã. Na China, o [[
Em 1947, a [[República Italiana]] formalmente perdeu todos os seus territórios ultra-marinhos como resultado do [[Tratado de Paris (1947)|Tratado de Paris]]. Houveram discussões para manter a [[Tripolitânia]] (uma província da [[Líbia Italiana]]) como uma última colônia italiana, mas não obtiveram sucesso. Em novembro de 1949 a [[Somalilândia]] foi feita um [[Mandato das Nações Unidas]] sob administração italiana. Essa administração durou até 1 de julho de 1960, quando a Somalilândia Italiana adquiriu a sua independência e junto com a [[Somalilândia Britânica]], formou a [[Somália]].
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===Europa===
* [[Imagem:Flag of Italy (1861-1946).svg|22px]][[Reino
** [[Imagem:Flag of Italy (1861-1946).svg|22px]][[Governatorato da Dalmácia|Dalmácia]] (1941-1943)
** [[Imagem:Flag of Italy (1861-1946).svg|22px]][[Província de Liubliana|Província Italiana de Liubliana]] (1941-1943)
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* '''Geórgia'''
Em 1919, o rei da Itália [[
* '''Iêmen'''
A já formada colônia da Eritreia, sob a administração do governador [[Jacopo Gasparini]], buscou obter em 1926 um protetorado sobre o [[Iêmen]] e criar uma base para um império colonial na
* '''Europa central e Bálcãs'''
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File:Eritrea COA.svg|Emblema da [[Eritreia
File:Coat of arms of Lybia (1940).svg|Emblema da [[Líbia Italiana]]
File:Italian Somaliland COA.svg|Emblema da [[Somália Italiana]]
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