Estação Ferroviária de Amoreiras-Odemira: diferenças entre revisões

|serviços ferroviarios=Sem[[Intercidades serviços(CP)|Intercidades]]

A '''Estação Ferroviária de Amoreiras-Odemira''', originalmente conhecida como '''''São Martinho das Amoreiras''''' e depois apenas como '''''Amoreiras''''', é uma interface encerrada da [[Linha do Sul]], que serviaserve as localidades de [[São Martinho das Amoreiras]] e [[Odemira]], no [[Distrito de Beja]], em [[Portugal]].

Em Janeiro de 2011, possuía duas vias de circulação, ambas com 611 m de comprimento, e contava com duas plataformas, tendo a primeira 65 a 30 cm de altura e 70 a 58 m de comprimento, e a segunda 65 cm de altura e 70 m de comprimento.<ref>{{citar jornal| pagina=71-85|título=Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque|jornal=Directório da Rede 2012|data=6 de Janeiro de 2011| editora=Rede Ferroviária Nacional}}</ref>

O troço entre [[Apeadeiro de Casével|Casével]] e Amoreiras entrou ao serviço em 3 de Junho de 1888, tendo esta estação sido o terminal provisório do [[Linha do Alentejo|Caminho de Ferro do Sul]]<ref>{{Citar jornal|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|pagina=76-78|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, Carlos Manitto]]|data=1 de Fevereiro de 1958| numero=1683| jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=70|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1683/N1683_master/GazetaCFN1683.pdf|acessadoem=5 de Novembro de 2014}}</ref> até 1 de Julho de 1889, data em que abriu a secção seguinte, até [[Estação de Faro|Faro]].<ref>{{Citar jornal|pagina=528-530|titulo=Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão|data= 16 de Outubro de 1956|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=69|numero=1652|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1956/N1652/N1652_master/GazetaCFN1652.pdf|acessadoem=5 de Novembro de 2014}}</ref> Originalmente denominava-se de Amoreiras, sendo o nome de Odemira atribuído à [[Estação de Luzianes]].<ref name=Quaresma318>QUARESMA, 2006:318</ref>

Devido à falta de estradas entre estas duas estações e a vila de Odemira, o caminho de ferro não pôde servir convenientemente este concelho, nos primeiros anos.<ref name=Quaresma318/> Em 1901, estava a ser estudada a Estrada Distrital n.º 190, de [[Castro Verde]] a [[Colos]] por [[Ourique]], que passaria junto à estação de Amoreiras.<ref>{{citar jornal|pagina=119-130|titulo=Parte Official|data=16 de Abril de 1903|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=16|numero=366|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1903/N366/N366_master/GazetaCFN366.pdf|acessadoem=19 de Janeiro de 2012}}</ref> No entanto, em 1903 esta estação ainda não estava ligada à vila, por via rodoviária.<ref>{{citar jornal|pagina=81-82|titulo=A Viação ordinaria e as linhas do Estado|autor=SOUSA, José Fernando de|data=16 de Março de 1903| jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=16|numero=368|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1903/N368/N368_master/GazetaCFN368.pdf|acessadoem=17 de Agosto de 2015}}</ref> A estrada entre a estação e a localidade de São Martinho das Amoreiras foi construída na Década de 1930<ref>{{citar jornal|titulo=Publicações recebidas|pagina=21|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=49|numero=1177| data=1 de Janeiro de 1937|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1937/N1177/N1177_master/GazetaCFN1177.pdf|acessadoem=23 de Agosto de 2013}}</ref>, tendo sido aprovada, em 1934, a execução de terraplanagens e da camada de fundação desta via.<ref>{{citar jornal| pagina=212-213|titulo=Junta Autónoma de Estradas| jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=46|data=16 de Abril de 1934|numero= 1112|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1934/N1112/N1112_master/GazetaCFN1112.pdf|acessadoem=21 de Maio de 2013}}</ref>

Um diploma de 7 de Agosto de 1956 da Direcção Geral de Transportes Terrestres, publicado no Diário do Governo n.º 192, II Série, de 14 de Agosto, aprovou o projecto para a expansão e modificação da estação de Amoreiras, e ordenou para isso a expropriação de seis parcelas de terreno, situadas entre os PKs 226,124.40 e 227,643.22.<ref>{{Citar jornal|pagina=399|titulo=Parte Oficial|data=1 de Setembro de 1956|numero=1649|volume=69|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro| url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1956/N1649/N1649_master/GazetaCFN1649.pdf|acessodata=8 de Outubro de 2017}}</ref>

*{{Citar livro|nome=António Martins|sobrenome=QUARESMA|título=Odemira Histórica|subtítulo=Estudos e Documentos|local=Odemira| editora=Câmara Municipal|ano=2006|páginas=501|isbn=972-98168-5-9}}

*{{Link|en|2=http://www.railfaneurope.net/pix/pt/station/Amoreiras-Odemira/pix.html|3=Página com fotografias da Estaçãoestação de Amoreiras-Odemira, no sítio electrónico Railfaneurope}}

*{{Link||2=http://www.refer.pt/negocios-e-servicos/estacoes/detalhe/9477099|3=Página sobre a Estaçãoestação de Amoreiras-Odemira, no sítio electrónico da empresa Infraestruturas de Portugal}}

*{{Link||2=http://wikimapia.org/27400804/pt/Estação-Ferroviária-de-Amoreiras-Odemira|3=Página sobre a Estaçãoestação de Amoreiras-Odemira, no sítio electrónico Wikimapia}}