Atenção plena: diferenças entre revisões

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O termo '''atenção plena''' ('''mindfulness''', em inglês) designa um estado mental que se caracteriza pela autorregulação da [[atenção]] para a experiência presente, numa atitude aberta, de curiosidade, ampla e tolerante, dirigida a todos os fenômenos que se manifestam na [[mente]] [[consciência|consciente]] — ou seja, todo tipo de [[pensamento]]s, fantasias, recordações, sensações e emoções percebidas no campo de atenção são percebidas e aceitas como elas são.<ref>Bishop, S.R., Lau, M., Shapiro, S., Carlson, L., et al. (2004). [http://www.personal.kent.edu/~dfresco/mindfulness/Bishop_et_al.pdf "Mindfulness: A Proposed Operational Definition"], ''Clin Psychol Sci Prac'' 11:230–241.</ref>
 
Em abril de 2016, escritor [[Vasco Gaspar]] explicava que era tão simplesmente a “''capacidade de estar presente''”, o “''estar consciente do que se passa à nossa volta''”, das [[emoções]] que vamos sentindo ao longo do dia e do nosso próprio corpo<ref>[http://observador.pt/2017/10/28/e-se-os-pais-tambem-praticassem-mindfulness/ E se os pais também praticassem mindfulness?, por Ana Cristina Marques, Observador, 28/10/2017]</ref>.
 
O treinamento e aprendizado dessa forma de atenção, geralmente se dá através de técnicas de [[meditação]] e de outros exercícios afins, permitindo ao indivíduo uma maior tomada de consciência de seus processos mentais e de suas ações.
 
Mas apesar do conceito '<nowiki/>''atenção plena''' da psicoterapia ser ligado ao conceito de ''sati'' no budismo, um olhar mais detalhado mostra que este termo vem de uma corruptela que chegou até mesmo a sobrepor o conceito original.
 
== Atenção plena e ''Sati'' no Budismo ==