Império Otomano: diferenças entre revisões

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Aybeg (discussão | contribs)
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|evento1 = [[Interregno otomano|Interregno]]
|data_evento1 =
|ano_evento1 = 1402-14141402–1414
|evento2 = [[Ascensão do Império Otomano|Transformação em Império]]
|data_evento2 =
Linha 18:
|evento3 = 1ª Era Constitucional
|data_evento3 =
|ano_evento3 = 1876-18781876–1878
|evento4 = 2ª Era Constitucional
|data_evento4 =
|ano_evento4 = 1908-19201908–1920
|evento5 = [[Golpe de Estado no Império Otomano em 1913|Ataque a Sublime Porta]]
|data_evento5 = 23 de Janeiro
Linha 48:
|continente = [[Eurafrásia]]
|região = [[Oriente Médio]], [[África Setentrional]] e [[Bálcãs]]
|forma_de_governo = [[Monarquia absoluta]]<br /><small>(1299–1876)</small><br /><small>(1878–1908)</small><br /><small>(1920–1922)</small><br />
[[Monarquia constitucional]]<br /><small>(1876–1878)</small><br /><small>(1908–1920)</small>
(1299-1876)
(1878-1908)
(1920-1922)
[[Monarquia constitucional]]
(1876-1878)
(1908-1920)
|título_líder = [[Sultão|Sultões]] da [[Dinastia Otomana]]
|líder1 = {{lknb|Osmã|I}} <small>(primeiro)</small>
|ano_líder1 = 1299-13261299–1326
|líder2 = [[Mehmed VI]] <small>(último)</small>
|ano_líder2 = 1918-19221918–1922
|título_governante = [[Califa]]
|governante1 = [[Selim I]] <small>(primeiro)</small><ref group=note>O sultão de 1512 a 1520.</ref>
|ano_governante1 = 1512–15201517–1520
|governante2 = [[Abdul Mejide II]] <small>(último)</small>
|ano_governante2 = 1922–1924
|título_vice = [[Grão-Vizir]]
|vice1 = [[Aladim Paxá]] <small>(primeiro)</small>
|ano_vice1 = 1320-13311320–1331
|vice2 = [[Damade Feride Paxá]]
|ano_vice2 = 1919-19191919–1919
|vice3 = [[Damade Feride Paxá]]
|ano_vice3 = 1920-19201920–1920
|vice4 = [[Amade Teufique Paxá]] <small>(último)</small>
|ano_vice4 = 1920-19221920–1922
|capital = *[[Söğüt]] (1299–1326)
* [[Bursa]] (1326–1365)
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Os otomanos absorveram algumas das tradições, artes e instituições das culturas nas regiões que conquistaram e acrescentou novas dimensões. Várias tradições e traços culturais de impérios anteriores (em campos como arquitetura, gastronomia, música, lazer e governo) foram adotados pelos [[turcos otomanos]], que os elaboraram em novas formas, o que resultou em uma nova e distinta [[identidade cultural]] otomana. Apesar das novas incorporações, a [[dinastia otomana]], como seus predecessores no [[Sultanato de Rum]] e no [[Império Seljúcida]], eram tinham cultura, linguagem, hábitos e costumes [[persas]] e, portanto, o império era descrito como um império persa.<ref name="iranica">{{citar enciclopédia|primeiro = O.|último = Özgündenli|título= Persian Manuscripts in Ottoman and Modern Turkish Libraries|enciclopédia= Encyclopaedia Iranica|edição= online|url = http://www.iranica.com/newsite/articles/ot_grp7/ot_pers_mss_ott_20050106.html}}</ref><ref>{{citation|capítulo= Persian in service of the state: the role of Persophone historical writing in the development of an Ottoman imperial aesthetic|título= Studies on Persianate Societies|volume = 2|data= 2004|páginas= 145–63}}</ref><ref>{{citar enciclopédia|título= Historiography. xi. Persian Historiography in the Ottoman Empire|enciclopédia= [[Encyclopaedia Iranica]]|volume = 12, fasc. 4|data= 2004|páginas= 403–11}}</ref><ref>{{citar livro|primeiro1 = F.|último1 = Walter|título= Music of the Ottoman court|capítulo= The Departure of Turkey from the 'Persianate' Musical Sphere|url = http://www.vwb-verlag.com/Katalog/m641.html}}</ref> Os casamentos interculturais também desempenhavam o seu papel na criação da cultura elitista otomana. Quando comparada com a cultura popular turca, a influência dessas novas culturas na criação da cultura da elite otomana era clara.
 
A [[escravidão]] era uma parte da sociedade otomana,<ref>{{citar web|autor =Halil Inalcikİnalcık |título=Servile Labor in the Ottoman Empire |publicado=Michigan State University |url=http://coursesa.matrix.msu.edu/~fisher/hst373/readings/inalcik6.html |acessodata=26 de agosto de 2010}}</ref> sendo que a maioria dos escravos eram empregados como trabalhadores domésticos. A escravidão agrícola, como a que se difundiu na [[América]], era relativamente rara. Ao contrário dos sistemas de escravidão, os escravos sob a [[lei islâmica]] não eram considerados bens móveis, mas mantinham direitos básicos, embora limitados. Isso lhes proporcionou algum grau de proteção contra abusos.<ref>{{citar livro|primeiro =Pál |último =Fodor |capítulo=Introduction |editor-sobrenome1 =Dávid |editor-nome1 =Géza |editor2=Pál Fodor |título=Ransom Slavery along the Ottoman Borders |publicado=Brill |local=Leiden |data=2007 |páginas=XII-XVII |isbn=978-90-04-15704-0}}</ref> As escravas ainda eram vendidas no Império em 1908.<ref>{{citar web|título=Islam and slavery: Sexual slavery |publicado=BBC |url=http://www.bbc.co.uk/religion/religions/islam/history/slavery_7.shtml |acessodata=26 de agosto de 2010}}</ref> Durante o {{séc|XIX}}, o império recebeu pressão de países europeus [[Mundo ocidental|ocidentais]] para proibir a prática. As políticas desenvolvidas por vários sultões durante todo o {{séc|XIX}} tentaram restringir o comércio de escravo mas, como a prática tinha séculos da sustentação religiosa, ela nunca foi abolida diretamente.
 
A peste continuou sendo um grande evento na sociedade otomana até o {{séc|XIX}}. "Entre 1701 e 1750, 37 epidemias de pragas maiores e menores foram registradas em Istambul, e 31 entre 1751 e 1801".<ref>{{citar periódico|último =Faroqhi |primeiro =Suraiya |ano=1998 |título=Migration into Eighteenth-century 'Greater Istanbul' as Reflected in the Kadi Registers of Eyüp |url=https://secure.peeters-leuven.be/POJ/purchaseform.php?id=2004296&sid= |periódico=Turcica |publicado=Éditions Klincksieck |local=Louvain |página=165 |doi=10.2143/TURC.30.0.2004296}}</ref>
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* [[História da Turquia]]
* [[Neo-otomanismo]]
 
== Notas ==
{{reflist|group=note}}
 
{{referências|col=2}}
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== Bibliografia ==
 
* Inalçikİnalcık, Halil. The Ottoman Empire : The Classical Age, 1300-1600. New York : Praeger Publishers, 1973.
 
{{Portal3|Império Otomano}}