Indústria: diferenças entre revisões

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É um conjunto de métodos de produção industrial onde o funcionário deve apenas desenvolver suas tarefas simples e repetitivas o mais rapidamente possível, sem necessidade de saber algo além disto no processo produtivo, deixando o conhecimento do processo produtivo exclusivamente sob responsabilidade dos gerentes.<ref name="ref 19"/><ref name="ref 17">{{citar web |url=http://www.brasilescola.com/geografia/taylorismo-fordismo.htm |título=Taylorismo e Fordismo |acessodata=5 de fevereiro de 2012 |publicado=[[Brasil Escola]] |citação=Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915), engenheiro mecânico, desenvolveu um conjunto de métodos para a produção industrial que ficou conhecido como taylorismo. De acordo com Taylor, o funcionário deveria apenas exercer sua função/tarefa em um menor tempo possível durante o processo produtivo, não havendo necessidade de conhecimento da forma como se chegava ao resultado final.Sendo assim, o taylorismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, sendo que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente, que também fiscalizava o tempo destinado a cada etapa da produção. Outra característica foi a padronização e a realização de atividades simples e repetitivas. […] Henry Ford (1863 – 1947), por sua vez, desenvolveu o sistema de organização do trabalho industrial denominado fordismo. A principal característica do fordismo foi a introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa específica, enquanto o automóvel (produto fabricado) se deslocava pelo interior da fábrica em uma espécie de esteira. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do trabalho.}}</ref><ref name="ref 18">{{citar web |url=http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/taylorismo-fordismo.htm |título=Taylorismo e Fordismo |acessodata=5 de fevereiro de 2012 |publicado=[[Mundo Educação]] |citação=O Taylorismo é uma teoria criada pelo engenheiro Americano Frederick W. Taylor (1856-1915) que a desenvolveu a partir da observação dos trabalhadores nas indústrias. O engenheiro constatou que os trabalhadores deveriam ser organizados de forma hierarquizada e sistematizada, ou seja, cada trabalhador desenvolveria uma atividade específica no sistema produtivo da indústria (especialização do trabalho). No taylorismo, o trabalhador é monitorado segundo o tempo de produção, cada indivíduo deve cumprir sua tarefa no menor tempo possível, sendo premiados aqueles que se sobressaem, isso provoca a exploração do proletário que tem que se “desdobrar” para cumprir o tempo cronometrado. Dando prosseguimento à teoria de Taylor, Henry Ford (1863-1947), dono de uma indústria automobilística (pioneiro), desenvolveu seu procedimento industrial baseado na linha de montagem para gerar uma grande produção que deveria ser consumida em massa. Os países desenvolvidos aderiram totalmente, ou parcialmente, a esse método produtivo industrial, que foi extremamente importante para consolidação da supremacia norte-americana no século XX.}}</ref><ref name="ref 25"/><ref name="ref 26"/> Isto também facilita demissões e contratações,<ref name="ref 23"/> acirrando a concorrência entre os operários.
 
A separação rigorosa entre produção e desenvolvimento, entretanto, foi um dos fatores que causoucausaram a decadência deste modelo: cabe aos trabalhadores o aumento da produtividade da indústria, mas certamente não são os operários desqualificados e desmotivados que organizam isto.<ref name="ref 22"/> A solução cabe então ao setor de desenvolvimento, que consegue apenas melhorar por meio da criação de mecanismos mais complexos, e portanto mais difíceis para serem operados pelos funcionários sem qualificação.<ref name="ref 22"/> A lógica era rígida demais para se aperfeiçoar ao longo do tempo.<ref name="ref 22">{{citar web |url=http://lipietz.net/ALPC/REG/REG_1987h-po.pdf |título=O pós-fordismo e seu espaço |acessodata=5 de fevereiro de 2012 |autor=Alain Lipietz|autorlink=Alain Lipietz |data=1988 |obra=[[Espaço & Debates]] |publicado=Alain Lipietz |citação=A taylorização, ao generalizar o one best way, o “melhor gesto”, aumentava automaticamente a produtividade média no sentido estrito ao longo de uma curva de aprendizagem, e impedia qualquer compensação do crescimento da produtividade por uma diminuição da intensidade. Além disso, a experiência de trabalho trazia cada dia a descoberta de novos one best way, deslocando assim para o alto a curva de aprendizagem. O movimento ao longo dessa curva necessariamente diminui ao fim de um certo tempo. O deslocamento da curva para o alto depende da capacidade dos trabalhadores (de col bleu ou de col blanc) de inventar novas técnicas. Ora, os princípios tayloristas, ao polarizar esta capacidade coletiva entre uma massa de trabalhadores desqualificados e pouco motivados, de um lado, e os engenheiros e técnicos da engenharia e da OeM, de outro, limitam gradualmente a esse segundo setor a luta pela produtividade e pela inovação. E tal setor apenas pode contribuir ao crescimento da produtividade geral pelo desenvolvimento de máquinas cada vez mais complexas, a serem colocadas à disposição dos trabalhadores não qualificados. Assim, os próprios princípios tayloristas explicam a diminuição dos ganhos de produtividade e a alta do coeficiente do capital.}}</ref>
 
=== Fordismo ===