Júlia (filha de Júlio César): diferenças entre revisões
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== Biografia ==
Júlia foi inicialmente prometida como esposa a [[Quinto Servílio Cepião (desambiguação)|Servílio Cepião]], mas quando seu pai estabeleceu uma aliança com [[Pompeu]], a jovem casou com este <ref name="plutarco.cesar.14.7">[[Plutarco]], ''Vidas Paralelas'', ''Vida de César'', 14.7</ref> para selar a aliança política que estabeleceu o [[primeiro triunvirato]].{{Nota de Rodapé|O primeiro triunvirato foi formado por [[Júlio César]], [[Pompeu]] e [[Marco Licínio Crasso mas acabou 53 ac]]}} Servílio Cepião ficou noivo de uma filha de Pompeu, que também estava prometida a outro, a [[Fausto Cornélio Sula|Fausto]], filho de [[Lúcio Cornélio Sula|Sula]].<ref name="plutarco.cesar.14.7" /> Segundo alguns historiadores modernos, este Servílio Cepião, citado por Plutarco, era [[Quinto Servílio Cepião Bruto]], ou Bruto, o mais famoso assassino de César.<ref name="f.h.potter">[[Franklin H. Potter]], [[University of Iowa]], ''Political Alliance by Marriage (1933)''</ref> [[William Smith (lexicógrafo)|William Smith]], porém, considera-o um personagem distinto.<ref name="william.smith.caepio">{{citar web |autor=[[William Smith (lexicógrafo)|William Smith]] |título=''[[Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology]]'', ''Caepio'' |url=http://www.ancientlibrary.com/smith-bio/0544.html |publicado=Ancientlibrary.com |obra= |data= |acessodata= |língua=inglês}}</ref>
O [[Casamento na Roma Antiga|casamento]] com Pompeu ocorreu em abril de [[59 a.C.]], quando Júlia tinha pouco mais de 20 anos e Pompeu perto de 50. Júlia tornou-se a quarta esposa de Pompeu, que já tinha vários filhos adolescentes. Embora se tivesse tratado de um casamento arranjado, a união resultou venturosa, pois entre ambos nasceu o amor. Segundo [[Plutarco]], Pompeo teria mesmo descurado os seus deveres por causa da sua esposa.
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Na eleição dos [[Edil|Edis]] de [[55 a.C.]], Pompeu viu-se envolvido em um tumulto, no [[Campo de Marte (Roma)|Campo de Marte]], ficando sua [[toga]] manchada de sangue (de outra pessoa). Um de seus escravos foi buscar uma toga limpa, em sua casa, e Júlia, que estava grávida, ao ver a toga ensanguentada do marido, julgando que ele estivesse morto, provocou um [[aborto]], que teria abalado, irreversivelmente, seu organismo.<ref>Plutarco. ''Vida de Pompeu'' (48)</ref>
Júlia faleceu no ano seguinte, quando dava à luz uma filha (ou filho, segundo outras fontes <ref>Suetônio. ''[[Vida dos Doze Césares]]'' - Júlio César (26)</ref><ref>Lucano. ''Farsália'' (v. 474, ix. 1049).</ref>), que faleceu, por sua vez, poucos dias depois do nascimento. A morte de Júlia foi uma catástrofe para o seu marido, para o seu pai, e até mesmo para Roma; em pouco tempo a aliança entre
Júlia foi sepultada no Campo de Marte, tendo o seu pai ordenado um banquete e espectáculos de [[gladiador]]es em sua honra, um feito raro para uma mulher da [[Roma Antiga]].
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