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{{Sidebar Economia}}
[[Imagem:Ballard Farmers' Market - vegetables.jpg|thumb|300px|Os economistas estudam as decisões de produção, troca e consumo, como aquelas que ocorrem em um [[mercado]] tradicional.|alt=Vendedora de vegetais num mercado.]]
'''Economia''' ({{PEPB|ciência económica|ciência econômica}}) é uma [[ciência]] que consiste na análise da [[produção]], [[Distribuição (economia)|distribuição]] e [[consumo]] de [[Bem (economia)|bens e serviços]]. É também a [[Ciências sociais|ciência social]] aplicada que estuda a [[atividade econômicaeconómica]], através da aplicação da teoria econômicaeconómica, tendo, na [[gestão]], a sua aplicabilidade prática. O termo ''economia'' vem do [[Língua grega|grego]] οικονομία (de οἶκος, [[translit.]] ''oikos'', 'casa' + νόμος , translit. ''nomos'', 'costume ou lei', ou também 'gerir, administrar': daí "regras da casa" ou "administração doméstica".<ref name="etymology">{{Citar web | ultimo = Harper | primeiro = Douglas | autorlink = Douglas Harper | titulo = Online Etymology Dictionary - Economy |data=novembro de 2001 | url = http://www.etymonline.com/index.php?term=economy | formato = HTML | acessodata = 27 de julho de 2010|língua=inglês}}</ref>
 
Os modelos e técnicas atualmente usados em economia evoluíram da [[economia política]] do final do [[século XIX]], derivado da vontade de usar métodos mais empíricos à semelhança das [[ciências naturais]].<ref name="Clark">Clark, B. (1998). ''Political-economy: A comparative approach''. Westport, CT: Preager.</ref>
Pode representar, em sentido lato, a situação econômicaeconómica de um [[país]] ou região; isto é, a sua situação conjuntural (relativamente aos [[ciclo econômico|ciclos da economia]]) ou estrutural.
 
A economia é, geralmente, dividida em dois grandes ramos: a [[microeconomia]], que estuda os comportamentos individuais, e a [[macroeconomia]], que estuda o resultado agregado dos vários comportamentos individuais. Atualmente, a economia aplica o seu corpo de conhecimento para análise e [[Administração|gestão]] dos mais variados tipos de organizações humanas (entidades públicas, empresas privadas, cooperativas etc.) e domínios (internacional, finanças, desenvolvimento dos países, [[meio ambiente|ambiente]], [[mercado de trabalho]], [[cultura]], [[agricultura]], etc.).
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:"''uma das principais questões da microeconomia é a busca da validade da intuição de [[Adam Smith]], saber se os indivíduos na busca dos seus interesses próprios contribuem para promover os interesses da sociedade no seu conjunto''"<ref name="Krugman_p27">{{Citar livro | autor=Krugman, Paul R; Wells, Robin. | título= Economic | ano= 2009 | editora = Worth Publishers | local= New York, NY | isbn = 978-0-7167-7158-6 | página=27}}</ref>.
 
Efetivamente, o foco de interesse da microeconomia é, antes de tudo, o estudo das escolhas dos agentes econômicos.económicos, Istoisto é, da forma como estes procedem dado um conjunto de diferentes opções, comparando os benefícios e inconvenientes para a prossecução dos seus objetivos ou para a satisfação dos seus interesses - o postulado [[utilidade (economia)|utilitarista]].
 
A [[microeconomia]] estuda as interações que ocorrem nos [[mercado]]s em função da informação existente e da [[Regulação econômica|regulação estatal]]. Distinguem-se os mercado de [[Bem (economia)|bens]] e [[Serviço (economia)|serviços]] dos mercados de [[fator de produção|fatores de produção]], [[capital (economia)|capital]] e [[trabalho (economia)|trabalho]], por terem diferentes agentes e formas de funcionamento.
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A teoria compara os agregados da quantidade global demandada pelos compradores e da quantidade fornecida pelos vendedores, o que determina o [[preço]].
 
Constrói modelos que descrevem como o mercado pode conseguir o equilíbrio entre o preço e a quantidade, ou como pode reagir a alterações do mercado ao longo do tempo, que é o que se denomina de mecanismo da [[Lei da oferta e da procura|oferta e da procura]] (demanda).
 
As estruturas de mercado, como a [[concorrência perfeita]] e o [[monopólio]], são analisadas para tirar conclusões sobre o seu comportamento e a sua [[eficiência económica|eficiência econômica]].
 
A análise de um mercado é feita a partir de hipóteses simplificadoras, como por exemplo a [[Racionalidade económica|racionalidade dos agentes]] e [[equilíbrio parcial]] (parte-se do pressuposto de o mercado não é afetado pelo que se passa em outros mercados ).
 
Uma análise em [[equilíbrio geral]] é um estudo mais abrangente, que permite avaliar as consequências sobre os outros mercados, para compreender as interações e os mecanismos que podem levar a uma situação de equilíbrio.<ref>{{Citar livro | autor=Varian, Hal R | título= Intermediate microeconomics : a modern approach | ano = 1987 | editora = W.W. Norton | local = New York | isbn = 978-0-393-95554-5| página=461-463}}</ref>
 
=== Teoria microeconômicamicroeconómica tradicional ===
A teoria microeconômicamicroeconómica padrão assume que os agentes econômicoseconómicos, as famílias ou as empresas, são "[[racionalidade (economia)|racionais]]"<ref name=Cahuc_1993>{{Citar livro | autor=Cahuc, Pierre | título=La Nouvelle microéconomie | ano=1993 | editora=Repères La découverte| local=Paris | página = 6}}</ref>, isto é, supõe-se terem habilidades cognitivas e informações suficientes para, por um lado, construir critérios de escolha entre diferentes opções possíveis, por outro, para maximizar a sua satisfação dadas as restrições a que estão sujeitos. Presume-se que são capazes de identificar as restrições sobre estas escolhas, tanto restrições "internas" (as suas capacidade tecnológica, no caso das empresas, por exemplo), como as "externas" (por exemplo, as resultantes da conjuntura econômicaeconómica).
É o [[paradigma]] do ''[[homo economicus]]'',{{harvref|Menger|1891}} que não implica, ''a priori,'' que os critérios de escolha dos indivíduos sejam puramente egoístas. Podem perfeitamente ser "racionalmente" altruístas.
 
Esta teoria deve sua existência à síntese feita pela [[economia matemática]] [[Economia neoclássica|neoclássica]] das décadas de 1940 e 1950, entre os contributos da [[Marginalismo|corrente marginalista]] do século XIX e da teoria do [[equilíbrio geral]] de [[Léon Walras|Walras]]<ref>{{Citar livro|autor=Walras, Leon |título=Études economiques politiquée appliquée (Theorie de la Production de la Richesse sociale)|ano=1898}}</ref> e [[Vilfredo Pareto|Pareto]]<ref>{{Citar livro|título=Cours d'économie politique|autor=Pareto, Vilfredo |ano=1897|editora=F.Rouge}}</ref>.