Primeiro Comando da Capital: diferenças entre revisões

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== História ==
PCC foi fundado em 31 de Agostoagosto de 1993 por oito presidiários, no Anexo da Casa de Custódia de [[Taubaté]] (a 130 quilômetros da [[São Paulo (cidade)|cidade de São Paulo]]), chamada de "Piranhão", até então a prisão mais segura do estado de [[São Paulo (estado)|São Paulo]].<ref name="EstadãoHistória">{{citar web |url=https://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u121460.shtml |titulo=Facção criminosa PCC foi criada em 1993 |data=14 de maio 2006 |acessodata=6 de setembro de 2018 |editor=[[Folha de S. Paulo]]}}</ref>
 
O PCC, que foi também chamado no início como Partido do Crime, afirmava que pretendia "combater a [[opressão]] dentro do sistema prisional paulista" e "vingar a morte dos cento e onze presos", em [[2 de outubro]] de 1992, no "[[massacre do Carandiru]]", quando a [[Polícia Militar]] matou presidiários no pavilhão 9 da extinta [[Casa de Detenção de São Paulo]]. O grupo usava o símbolo chinês do equilíbrio ''[[yin-yang]]'' em preto e branco, considerando que era "uma maneira de equilibrar o bem e o mal com sabedoria".{{Carece<ref de fontes|Brasilname=sim|data=janeiro de 2017}}"História"/>
 
Em fevereiro de 2001, Sombra tornou-se o líder mais expressivo da organização ao coordenar, por telefone celular, rebeliões simultâneas em 29 presídios paulistas, que se saldaram em dezesseis presos mortos. [[Idemir Carlos Ambrósio]], o "Sombra", também chamado de "pai", foi espancado até a morte no Piranhão cinco meses depois por cinco membros da facção numa luta interna pelo comando geral do PCC.{{Carece<ref de fontes|Brasilname=sim|data=janeiro de 2017}}"História"/>
 
O PCC começou então a ser liderado por "[[Geleião]]" e "[[Cesinha]]", responsáveis pela aliança do grupo com a facção criminosa [[Comando Vermelho]] (CV), do Rio de Janeiro. "Geleião" e "Cesinha" passaram a coordenar atentados violentos contra prédios públicos, a partir do [[Complexo Penitenciário de Bangu]], onde se encontravam detidos. Considerados "radicais" por uma outra corrente do PCC, mais "moderada", Geleião e Cesinha usavam atentados para intimidar as autoridades do sistema prisional e foram depostos da liderança em Novembro de [[2002]], quando o grupo foi assumido por [[Marcos Willians Herbas Camacho]], o "[[Marcola]]". Além de depostos, foram jurados de morte sob a alegação de terem feito denúncias à polícia e criaram o [[Terceiro Comando da Capital]] (TCC). Cesinha foi assassinado em presídio de [[Avaré]], São Paulo.<ref>{{Citar web|url=http://noticias.terra.com.br/brasil/guerraurbana/interna/0,,OI1095669-EI7061,00-Exlider+do+PCC+e+morto+no+interior+de+SP.html|titulo=Ex-líder do PCC é morto no interior de SP - Terra - Guerra Urbana|acessodata=2017-12-17|obra=noticias.terra.com.br|lingua=pt-BR}}</ref>
 
Sob a liderança de Marcola, também conhecido como "Playboy", atualmente detido por assalto a bancos, o PCC teria participado no assassinato, em Março de [[2003]], do juiz-corregedor [[António José Machado Dias]], juiz da Vara de Execuções de Presidente Prudente. A facção tinha recentemente apresentado como uma das suas principais metas promover uma rebelião de forma a "desmoralizar" o governo e destruir o RDD ([[regime disciplinar diferenciado]]), onde os detidos passam vinte e três horas confinados às celas, sem acesso a jornais, revistas, rádios ou televisão por apresentarem alto risco a sociedade.{{Carece<ref de fontes|Brasilname=sim|data=janeiro de 2017}}"História"/>
 
=== Ataques de 2006 ===