Museu do Ipiranga: diferenças entre revisões

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Somente em setembro de 1823, na Assembleia Constituinte, é que membros do governo da província de São Paulo iniciaram as discussões sobre a possível construção de um monumento em memória do Grito. Somente em 1826, o Parlamento aprovou a introdução do 7 de setembro na categoria de “festividade nacional”.<ref name="Construção"/>
 
A partir daí o debate acerca de uma construção imponente de demarcação da data histórica foi ganhando espaço, mas sempre sendo postergada sob a justificativa da falta de recursos. Foi somente entre 1885 e 1890, ao mesmo tempo em que se intensificaram as propagandas republicanas e a luta [[Abolicionismo no Brasil|abolicionista]], que se deu a resolução do que órgãos da imprensa paulista da época chamavam de “questão do Ipiranga”. DessaDesta forma, em meio a muitos debates e desencontros de ordem política, o Museu do Ipiranga veio para demarcar definitivamente o lugar de proclamação da [[Independência do Brasil]], assinalando no imaginário popular o momento a partir do qual teria se originado a nação brasileira.<ref name="Construção"/>
 
O edifício inicialmente projetado para concretizar a versão conservadora da proclamação da independência, adquiriu outros significados a partir da [[Proclamação da República do Brasil|Proclamação da República]], dentre eles estava o de “renascimento da nação”. Com sua apropriação pelo [[governo do Estado de São Paulo]], o que o transformou em museu público, a ressignificação do monumento passou pela ideia de que a história do progresso nacional era a história do progresso de [[São Paulo (estado)|São Paulo]], colocando a colina do Ipiranga como uma caminho articulador das riquezas com o [[Porto de Santos]], então recém inaugurado.<ref name="Construção">{{citar web|url=http://www.scielo.br/pdf/%0D/ccedes/v22n58/v22n58a05.pdf|título=Museu Paulista da USP e a Memória da Independência|autor=Cecilia Helena de Salles Oliveira|data=|publicado=Dezembro de 2002|acessodata=14 de novembro de 2016}}</ref>