Cinco pontos do calvinismo: diferenças entre revisões

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Os '''Cinco Pontos do Calvinismo''', (conhecidos pelo [[acróstico]] TULIP, referente às iniciais dos pontos em inglês) são uma síntese dos cânones teológicos definidos no [[Sínodo de Dordrecht]], no âmbito da disputa entre calvinistas e arminianos acerca das doutrinas da Graça e da [[Predestinação]]. Eles refletem a [[soteriologia]] típica do movimento calvinista, interpretando a natureza da graça de [[Deus]] na salvação da criatura humana. Seu eixo é a afirmação de que Deus é perfeitamente capaz de salvar cada pessoa que Ele tenha a intenção de tornar objeto de sua graça salvadora e que seu trabalho não pode ser frustadofrustrado por algo ou alguém que fique no caminho, na tentativa de impedir sua conclusão.
 
Os cinco pontos do Calvinismo ao contrário do que se deduz pelo senso comum não foram feitos por Calvino e sim a partir de uma contra-argumentação ao protesto que os seguidores de [[Jacobus Arminius]] (um professor de seminário holandês) apresentaram ao “Estado da Holanda” em Julho de 1610, um ano após a morte de seu líder. O protesto consistia de “cinco artigos de fé”, baseados nos ensinos de Armínio, e ficou conhecido na história como a “Remonstrance”, ou seja, “O Protesto”. O partido arminiano insistia que os símbolos oficiais de doutrina das Igrejas da Holanda, fizeram com que editassem a calvinaria
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Também conhecida como "preservação dos santos" ou "segurança eterna", este quinto ponto sugere que aqueles a quem Deus chamou para a salvação, e depois, à comunhão eterna com ele (" santos ", segundo a Bíblia) não podem cair em desgraça e perder sua salvação. Mesmo que, em suas vidas, o pecado os leve a renunciar à sua profissão de fé, eles (se eles são autênticos eleitos), mais cedo ou mais tarde, retornarão à comunhão com Deus. Essa doutrina é baseada no '''fato''' de que a salvação é obra de Deus do começo ao fim, que Deus é fiel às Suas promessas, e que nada nem ninguém pode impedir Seus propósitos soberanos. Este conceito é bem diferente do conceito usado em algumas igrejas evangélicas, de "uma vez salvos - salvos para sempre", apesar da apostasia, a falta de arrependimento ou a permanência no pecado, desde que eles tenham realmente aceito Cristo no passado. No ensino tradicional calvinista, se uma pessoa cai em apostasia ou não mostra mais sinais de arrependimento genuíno, isso pode ser prova de que ele nunca foi realmente salvo, e, em decorrência, que não fazia parte do número dos eleitos.
 
O acróstico TULIP em francesinglês coincide com a palavra tulipa, por este motivo, frequentemente a flor referida é utilizada como símbolo do Calvinismo.
 
== Referências gerais ==