Caramujo-gigante-africano: diferenças entre revisões

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É uma espécie extremamente [[Reprodução|prolífica]], alcançando a maturidade sexual aos 4 ou 5 meses. A fecundação é mútua, pois os indivíduos são [[hermafrodita]]s e podem realizar até cinco [[Postura (biologia)|posturas]] por ano, podendo atingir de 50 a 400 [[ovo]]s por postura. É ativa no [[inverno]], resistente ao frio [[hibernação|hibernal]] e à [[seca]]. Normalmente passa o dia escondido e sai para se alimentar e reproduzir à noite, ou durante e logo após as [[chuva]]s. A tonalidade do corpo é [[cinza]]-escuro e as conchas possuem faixas de [[cor|coloração]] variável, de [[castanho]] até levemente [[roxo|arroxeado]]. Os ovos são um pouco maiores que uma [[semente]] de [[mamão]], e possuem coloração [[branco]]-leitosa ou [[amarelo|amarelada]].
 
== Introdução aono Brasil ==
Presente em diversas partes do planeta, especialmente na África, o caracol ''Achatina fulica'' foi introduzido ilegalmente no [[Brasil]] inicialmente no estado do [[Paraná]] na década de 1980<ref>{{Cite web|url=http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-04022011-093125/publico/Michele_Ribeiro_Silva.pdf|title=O Achatina fulica e sua utilização zooterápica através de dietas acrescidas de própolis}}</ref> como alternativa econômica ao [[escargot]] (''[[Helix aspersa]]'') em uma feira agropecuária.
 
A segunda introdução teria ocorrido no [[Porto de Santos]] por um [[servidor público]] em meados da década de 90, que montou um heliciário na Praia Grande, no qual promovia cursos de final de semana. O fracasso das tentativas de comercialização, devido à sua carne ser mais dura do que a do escargot e por não ser um prato apreciado no País, levou os criadores, por desinformação, a soltar os caracóis nas matas. Como se reproduz rapidamente e possui poucos [[Predação|predadores]] naturais em áreas antropizadas e urbanas no Brasil, tornou-se uma praga agrícola e pode ser encontrado em praticamente todo o país, inclusive nas regiões litorâneas.<ref name=MESQUITA/> Em ambiente urbano foi constatada sua predação pelo rato doméstico (''[[Rattus]]'' [[Rattus|sp.]])<ref>Nunes, C.E.P. 2017. Observação pessoal.</ref> tanto no Brasil como no Havaí, onde também é considerado uma espécie [http://www.bioone.org/doi/full/10.2984/049.063.0304 invasora] <ref>{{citar periódico|ultimo=Meyer|primeiro=Wallace M.|data=2009|titulo=Black Rat (Rattus rattus) Predation on Nonindigenous Snails in Hawai‘i: Complex Management Implications|jornal=Pacific Science|doi=10.2984/049.063.0304|url=http://www.bioone.org/doi/abs/10.2984/049.063.0304|acessadoem=02 de junho de 2017}}</ref>. Em ambientes silvestres no Brasil, provavelmente é naturalmente controlado por gambás ([[Didelphis]] spp.) e cobras come-lesmas (espécies da família [[Colubridae]], exemplos: , [http://www.altinomachado.com.br/2015/04/cobra-dormideira-come-lesma-ou.html]), o que explica porque não se torna um problema em áreas de florestas conservadas e reservas naturais onde existam esses predadores.
 
A espécie foi oficialmente declarada invasora em 2005 <ref>{{Cite web|url=https://www.ibama.gov.br/sophia/cnia/legislacao/IBAMA/IN0073-180805.PDF|title=Instrução Normativa 73/2005/Ibama}}</ref>.
 
== Achatina e a Saúde Pública ==