James K. Polk: diferenças entre revisões

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A disciplina para os escravos de Polk variou com o tempo. Ele empregava um capataz chamado Herbert Biles, que dizia-se que era relativamente indulgente. Biles adoeceu em 1833 e foi substituí-lo por Ephraim Beanland, que apertou a disciplina e aumentou o trabalho. Polk apoiou seu novo capataz, devolvendo escravos fugitivos que reclamavam de espancamentos e outros tratamentos severos, "mesmo com todo relato sugerindo que o capataz era um bruto impiedoso".<ref> {{harvnb|Dusinberre|2003|pp=28–31}} </ref> Beanland foi contratado para a plantation do Mississippi, porém logo foi dispensado pelo parceiro de Polk, que o considerava muito severo pois os escravos estavam realizando a árdua tarefa de limpar as árvores para a plantação de algodão. Seu substituto foi dispensado depois de um ano por ser muito indulgente, enquanto o seguinte morreu de disenteria em 1839. Vieram outros, porém foi apenas em 1845 que um capataz satisfatório foi encontrado, John Mairs, que permaneceu no posto pelo restante da vida de Polk e ainda trabalhava na plantation para Sarah em 1860, quando ela vendeu metade de muito de seus escravos. Existiam fugitivos constantes sob os predecessores de Mairs, com muitos procurando proteção nas plantations de parentes ou amigos de Polk; apenas um escravo fugiu entre a contratação de Mairs e 1847, porém o capataz precisou relatar três desaparecidos em 1848 e 1849.<ref> {{harvnb|Dusinberre|2003|pp=32–41}} </ref>
 
O testamento de Polk, datado de 28 de fevereiro de 1849, alguns dias antes do fim de sua presidência, continha a cláusula não-vinculativa de que seus escravos deveriam ser libertados depois da sua morte e de sua esposa. Esperava-se que plantation do Mississippi sustentasse Sarah durante a viuvez. Ela viveu até 1891, porém os escravos foram alforriados em 1865 pela [[Décima Terceira Emenda à Constituição dos Estados Unidos|Décima Terceira Emenda à Constituição]], que aboliu a escravidão em todo os Estados Unidos. Como Sarah tinha vendido metade de seu interesse nos escravos em 1860, ela tinha aberto mão de deter o único poder para libertá-los, e era improvável que seu parceiro de negócios, que pagou um total de 28.500 dólares pela metade do interesse nos escravos, teria permitido que eles ficassem livres caso a escravidão ainda fosse legal.<ref> {{harvnb|Dusinberre|2003|pp=77–79}} </ref>
 
{{Referências|col=4}}