Dia de Todos os Santos: diferenças entre revisões

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Incapaz de desarraigar as crenças [[pagãs]] do coração do seu rebanho, a Igreja simplesmente as escondeu por trás de uma máscara "cristã". Destacando esse fato, a Enciclopédia da Religião diz: "A festividade cristã, o Dia de Todos-os-Santos, é uma homenagem aos santos conhecidos e desconhecidos da religião cristã, assim como o [[Samhain]] lembrava as deidades celtas e lhes pagava tributo..." Todavia, mais que uma semelhança a festa de Todos os Santos celebra-se os santos conhecidos ou não que fizeram de sua vida uma oração, testemunho e fé na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. São, como revela o livro do Apocalipse, a multidão de pessoas de várias nações que alvejaram as suas vestes brancas no sangue do Cordeiro e diante do trono de Deus proclamam hinos e cânticos de louvor e agradecimento dizendo que a salvação procede do Cordeiro (Ap 7, 2-14).
 
Na [[Igreja Católica]], o dia de "Todos-os-Santos" é celebrado no dia [[1 de novembro]] e o de "[[Dia dos Fiéis Defuntos|Finados]]" no dia [[2 de novembro]]. Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do [[calendário litúrgico]], em que constavam, inicialmente, as datas de aniversário da morte dos cristãos [[mártir|martirizados]] como testemunho pela sua fé, realizando-se, nelas, [[oração|orações]], [[missa]]s e [[vigília]]s, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do [[Coliseu de Roma]]. Posteriormente] tornou-se habitual erigirem-se igrejas e [[basílica]]s dedicadas a sua memória nesses mesmos locais.
 
O desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao facto frequente do martírio de grupos inteiros de cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades entre as [[diocese]]s/[[paróquia]]s por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de [[Diocleciano]] o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo ([[Século IV]]) de um dia comum para a celebração de todos eles aconteceu em [[Antioquia]], no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas [[igrejas orientais]].