Rio Doce: diferenças entre revisões

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{{Principal|Rompimento de barragem em Mariana}}
[[Imagem:Águas do Rio Doce com a lama da barragem da Samarco, Galileia MG.jpg|thumb|direita|Águas lamacentas no Rio Doce em [[Galileia (Minas Gerais)|Galileia]], Minas Gerais, em novembro de 2015, em consequência do [[Rompimento de barragem em Mariana|rompimento de barragem]] ocorrido em [[Mariana]].]]
[[Ficheiro:5654da59c46188b8428b465e-1-.jpg|thumb|direita|Imagem da [[foz]] do Rio Doce no [[Oceano Atlântico]], semanas após o desastre em Mariana.]]
Com o rompimento de uma [[barragem de rejeitos]] operada pela mineradora [[Samarco]] (de controle acionário das empresas [[Vale S.A.]] e [[BHP Billiton]] empresa que detém os outros 50% das ações), localizada na cidade de Mariana, a lama de rejeitos que invadiu o rio Doce deixou os municípios que eram abastecidos pelo rio impossibilitados de utilizarem sua água. No momento do acidente não houve nenhum tipo de alerta para a pequena comunidade residente a [[jusante]] da barragem. Em [[Governador Valadares]], uma das cidades com desabastecimento de água e que decretou estado de calamidade pública, análises foram feitas e constataram que o rio está altamente contaminado por alumínio, manganês e ferro. A tragédia foi tamanha que varias cidades nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo foram atingidas pelo desastre.Várias espécies de peixes, invertebrados, anfíbios, répteis, foram mortas ou por falta de oxigênio no rio ou foram "praticamente cimentadas" pela lama de resíduos. Espécies endêmicas podem ter sido extintas, pois só existiam na bacia do Rio Doce. Ambientalistas dizem que cerca de um trilhão de organismos vivos (incluindo vidas humanas) morreram no desastre. Não bastasse a falta de água nos municípios e o mau cheiro, a lama de resíduos seguiu rumo ao mar no estado do Espírito Santo e tomou conta de {{fmtn|3|km}} mar adentro e {{fmtn|10|km}} na costa (superando a projeção inicial de {{fmtn|9|km}}). Além de peixes, aves marinhas foram encontradas mortas nas praias de [[Povoação (Linhares)|Povoação]] e [[Regência Augusta|Regência]] (no Espírito Santo), distrito de [[Linhares (Espírito Santo)|Linhares]], no encontro do rio com o mar. Atividades econômicas, como a pesca e o turismo foram totalmente prejudicadas pela chegada da lama. O [[IBAMA]] coletou fotos de aves mortas e vai analisar se há relação com a lama. Há investigações para apurar as responsabilidades e imprudência das mineradoras, que têm sido bem sucedidas em conseguir salvaguarda da justiça para evitar o pagamento de multas e ações mitigadoras pelos danos ambientais, humanos e perdas econômicas causados. Sabe-se que não chovia no dia do acidente, de modo que o acidente não teve causas naturais.<ref>{{Citar periódico|titulo=Doce, rio de lama|jornal=Climatempo|url=http://www.climatempo.com.br/noticia/2015/11/11/doce-rio-de-lama-0290}}</ref>
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