Invasões holandesas no Brasil: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Picture Master (discussão | contribs)
Resgatando 3 fontes e marcando 0 como inativas. #IABot (v2.0beta10)
Linha 26:
==== Captura do Recife por Lancaster com auxílio holandês (1595) ====
{{Artigo principal|prefixo=Veja também|Captura do Recife (1595)|Guerra Anglo-Espanhola}}
A "[[Captura do Recife (1595)|Captura do Recife]]", também conhecida como "Expedição Pernambucana de Lancaster", foi um episódio da [[Guerra Anglo-Espanhola]] ocorrido em 1595 no [[Porto do Recife|porto]] do [[Recife]], em [[Pernambuco]], [[Brasil Colônia]]. Liderada pelo almirante inglês [[James Lancaster]], foi a única expedição de [[Carta de corso|corso]] da [[Inglaterra]] que teve como objetivo principal o Brasil, e representou o mais rico butim da história da navegação de corso do [[período elisabetano]].<ref name="Lancaster">{{citar web|url=https://issuu.com/juliana.st/docs/piratas_no_brasil__as_incriveis_his|título=Piratas no Brasil: As incríveis histórias dos ladrões dos mares que pilharam nosso litoral|página=92|autor=Jean Marcel Carvalho França, Sheila Hue|publicado=Issuu|acessodata=1 de julho de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160816175421/https://issuu.com/juliana.st/docs/piratas_no_brasil__as_incriveis_his#|arquivodata=16 de agosto de 2016|urlmorta=yes}}</ref>
[[Imagem:Jameslancaster.jpg|thumb|direita|O célebre corsário inglês [[James Lancaster]] arrebatou no Recife o mais rico butim da história da navegação de corso da Inglaterra elisabetana, durante a [[Guerra Anglo-Espanhola]].<ref name="Lancaster"/>]]
A União Ibérica colocou o Brasil em conflito com potências europeias que eram amigas de Portugal mas inimigas da Espanha, como a [[Inglaterra]] e a [[Holanda]]. A Capitania de Pernambuco, mais rica de todas as possessões portuguesas, se tornou então um alvo cobiçado.<ref name="Lancaster"/>
Linha 34:
A expedição de James Lancaster saiu de Blackwall, na [[Grande Londres]], em outubro de 1594, e navegou através do [[Oceano Atlântico|Atlântico]] capturando numerosos navios antes de atingir Pernambuco. Ao chegar, Lancaster confrontou a resistência local, mas se deparou na entrada do porto com três urcas holandesas, das quais esperava uma reação negativa, o que não aconteceu: os antes pacíficos holandeses levantaram âncora e deixaram o caminho livre para a invasão inglesa, e além de não terem oposto resistência à ação, terminaram por se associar aos ingleses, fretando seus navios para o transporte dos bens subtraídos em Pernambuco. Lancaster então tomou o Recife e nele permaneceu por quase um mês, espaço de tempo no qual se associou aos franceses que chegaram no porto e derrotou uma série de contra-ataques portugueses. A frota partiu com um montante robusto de [[açúcar]], [[pau-brasil]], [[algodão]] e mercadorias de alto preço. Dos navios que partiram do porto, apenas uma pequena nau não chegou ao seu destino. O lucro dos investidores, entre eles Thomas Cordell, então prefeito de [[Londres]], e o vereador da cidade de Londres John Watts, foi assombroso, estimado em mais de 51 mil libras esterlinas. Do total, 6.100 libras ficaram com Lancaster e 3.050 foram para a [[Isabel I de Inglaterra|Rainha]]. Com tal desfecho, a expedição foi considerada um absoluto sucesso militar e financeiro.<ref name="Lancaster"/>
 
Após a visita de Lancaster, a Capitania de Pernambuco organizou duas companhias armadas para a defesa da região, cada uma delas com 220 mosqueteiros e arcabuzeiros, uma sediada em Olinda e outra no Recife. Anos depois, o então governador [[Matias de Albuquerque, Conde de Alegrete|Matias de Albuquerque]] procurou estabelecer posições fortificadas no porto do Recife.<ref name="Lancaster"/><ref>{{citar web|url=http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MatiAlbu.html|título=Mathias de Albuquerque|autor=Universidade Federal de Campina Grande|acessodata=23 de junho de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121103041430/http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MatiAlbu.html#|arquivodata=3 de novembro de 2012|urlmorta=yes}}</ref>
 
==== A expedição de Van Noort ====
Linha 80:
[[Imagem:Bandeira Nieuw Holland.PNG|thumb|240px|[[Bandeira da Nova Holanda]].]]
[[Imagem:Cidade mauricia.jpg|thumb|240px|Vista de [[Mauritsstad]] ([[Recife]]) em 1645.]]
[[Imagem:Fribourg Palace (Recife) cropped.jpg|240px|thumb|[[Recife]] foi a mais cosmopolita cidade da [[América]] durante o governo do conde alemão (a serviço da coroa holandesa) [[Maurício de Nassau]].<ref>[{{Citar web |url=http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/mauricio-nassau-brasileiro-433685.shtml# |titulo=Maurício de Nassau, o brasileiro] |acessodata=27 de maio de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20141223030413/http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/mauricio-nassau-brasileiro-433685.shtml# |arquivodata=23 de dezembro de 2014 |urlmorta=yes }}</ref> Na imagem o [[Palácio de Friburgo]], demolido no século XVIII.]]
De posse dos recursos obtidos no saque à [[frota da prata]], os neerlandeses armaram nova expedição, desta vez contra a mais rica de todas as possessões portuguesas. O seu objetivo declarado era o de restaurar o comércio do [[açúcar]] com os Países Baixos, proibido pela Coroa da Espanha. Uma nova e poderosa esquadra com sessenta e sete navios e cerca de sete mil homens — a maior já vista na colônia — sob o comando do almirante [[Hendrick Lonck]], investirá agora sobre [[Capitania de Pernambuco|Pernambuco]] onde, em fevereiro de [[1630]], conquista [[Olinda]] e depois [[Recife]]. Com a vitória, os invasores foram reforçados por um efetivo de mais seis mil homens, enviado da Europa para assegurar a posse da conquista.<ref>{{Citar web|url=http://www.recife.pe.gov.br/pr/seccultura/fccr/historia/cap2/textos.html|título=A conquista flamenga|publicado=Prefeitura do Recife|acessodata=14 de abril de 2015}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.infoescola.com/historia/invasoes-holandesas-no-brasil/|título=Invasões Holandesas no Brasil|publicado=InfoEscola|data=|acessodata=21 de janeiro de 2016}}</ref>