Sirius (acelerador de partículas): diferenças entre revisões

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'''Sirius''' é um [[acelerador de partículas]] do tipo [[síncrotron]] em construção no município de [[Campinas]], no [[Interior de São Paulo|interior]] de [[São Paulo (estado)|São Paulo]], [[Brasil]]. O [[Laboratório Nacional de Luz Síncrotron]] (LNLS), que já administra o primeiro acelerador de partículas do Brasil, o UVX, coordena também o projeto do Sirius. O novo acelerador de partículas terá 235518 metros de diâmetro e emitância de 0,27 [[nanômetro]]s-[[radianos]].<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2015/01/1577001-novo-acelerador-de-particulas-sera-inaugurado-em-2018-em-campinas.shtml|título=Novo acelerador de partículas será inaugurado em 2018, em Campinas|data=19 de janeiro de 2015|acessodata=19 de janeiro de 2015|publicado=Folha de S.Paulo}}</ref>
 
== Histórico ==
[[Imagem:Governador participa de visita ao Projeto Sirius. (39572642424).jpg|thumb|esquerda|Obras de construção do edifício do Sirius em abril de 2017.]]
 
Em construção desde 2014, O Sirius será o segundo [[acelerador de partículas]] [[brasileiro]]. O primeiro acelerador de partículas no Brasil, o UVX, também está localizado em [[Campinas]], e que começou em 1985, por iniciativa dos [[físico]]s Ricardo Lago e Ricardo Rodrigues. Foi inaugurado em 1997 com pompa e a presença do então [[Presidente do Brasil]] [[Fernando Henrique Cardoso]]. Era o início do [[Laboratório Nacional de Luz Síncrotron]] (LNLS), uma instalação com tecnologia avançada e inédita no [[Brasil]] aberta para ser usada por pesquisadores de qualquer universidade ou empresa do país e do mundo. Era um equipamento único em toda a [[América Latina]] e raro no mundo inteiro. No entanto, no começo dos anos 2000, a tecnologia avançara e o UVX ficara obsoleto em comparação a outros síncrotrons espalhados pelo mundo. Em 2008, José Antônio Brum, diretor do [[Laboratório Nacional de Luz Síncrotron|LNLS]] entre 2001 e 2008, pediu à equipe do laboratório que desenhasse um pré-projeto do novo acelerador. A proposta foi entregue ao então [[Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações|Ministro da Ciência]], o [[físico]] [[Sérgio Machado Rezende|Sérgio Rezende]], durante uma visita ao laboratório.<ref name="Época">{{citar web|url=http://epoca.globo.com/ciencia-e-meio-ambiente/noticia/2017/01/o-acelerador-de-particulas-de-r-15-bilhao.html|titulo=O acelerador de partículas de R$ 1,58 bilhão|data=1214 de janeiroagosto de 2017|acessodata=1514 de agostonovembro de 20172018|publicado=[[Revista ÉpocaPiauí]]|ultimo=|primeiro=|autor=Rafael Ciscati|editor=|arquivourl=https://webpiaui.archivefolha.org/web/20180909154509/https://epocauol.globocom.combr/cienciaa-eaposta-meiodo-ambientesuperacelerador/noticia/2017/01/o-acelerador-de-particulas-de-r-15-bilhao?doing_wp_cron=1542197542.html2130300998687744140625|arquivodata=9 de Setembro de 2018}}</ref><ref name=":0">{{citar web|url=http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/13/salto-para-um-brilho-maior/|titulo=Salto para um brilho maior|data=Julho de 2018|acessodata=9 de Setembro de 2018|publicado=[[Pesquisa FAPESP]]|ultimo=Zorzetto|primeiro=Ricardo |arquivourl=https://web.archive.org/web/20180909153538/http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/13/salto-para-um-brilho-maior/ |arquivodata=9 de Setembro de 2018}}</ref>
 
== Características ==
[[Imagem:Governador participa de visita ao Projeto Sirius. (39572643354).jpg|thumb|esquerda|Interior do edifício do Sirius.]]
 
A ferramenta será usada para entender a [[estrutura atômica]] das substâncias com as quais os cientistas vão trabalhar, o que pode ajudar no desenvolvimento de novos [[medicamentos]], no aprimoramento de materiais usados na construção civil, na exploração de petróleo e em várias outras áreas. O prédio de 68.000 metros quadrados abrigará um equipamento com formato de anel e circunferência de 500 metros. Para proteger as pessoas da [[radiação]] liberada pelo funcionamento da máquina, planejada para ser a mais avançada desse tipo em todo o mundo, o conjunto será blindado por 1 quilômetro de paredes de [[concreto]]. Uma barreira com 1,5 metro de espessura e 3 metros de altura. O investimento no projeto é de 1,58 bilhão de reais, o projeto científico mais ambicioso já feito no [[Brasil]]. Espera-se que esteja concluído em 2019.<ref name="Época"/><ref name=":0" />
 
== Ver também ==