Império Otomano: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Szigetvar_1566.jpg|thumb|esquerda|[[Batalha de Szigetvár]] em 1566]]
[[Imagem:Naval confrontation at Lepanto.jpg|thumb|esquerda|[[Batalha de Lepanto]] em 1571]]
[[Imagem:Turks taking away Christian slaves, drawing S. Schweigger 1639.jpg|thumb|esquerda|Turcos levando [[Escravidão branca|escravos brancos]] cristãos, desenhando por S. Schweigger, 1639.]]
[[Imagem:Boksida,_karta_ur_Wr.110:5_(Turc._Imper._Asia_Geographie_(I.34.17)_-_Skoklosters_slott_-_82210.tif|thumb|esquerda|Mapa do Império Otomano em 1654]]
[[Imagem:Vienna_Battle_1683.jpg|thumb|esquerda|[[Batalha de Viena]] em 1683]]
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Os otomanos absorveram algumas das tradições, artes e instituições das culturas nas regiões que conquistaram e acrescentou novas dimensões. Várias tradições e traços culturais de impérios anteriores (em campos como arquitetura, gastronomia, música, lazer e governo) foram adotados pelos [[turcos otomanos]], que os elaboraram em novas formas, o que resultou em uma nova e distinta [[identidade cultural]] otomana. Apesar das novas incorporações, a [[dinastia otomana]], como seus predecessores no [[Sultanato de Rum]] e no [[Império Seljúcida]], eram tinham cultura, linguagem, hábitos e costumes [[persas]] e, portanto, o império era descrito como um império persa.<ref name="iranica">{{citar enciclopédia|primeiro = O.|último = Özgündenli|título= Persian Manuscripts in Ottoman and Modern Turkish Libraries|enciclopédia= Encyclopaedia Iranica|edição= online|url = http://www.iranica.com/newsite/articles/ot_grp7/ot_pers_mss_ott_20050106.html}}</ref><ref>{{citation|capítulo= Persian in service of the state: the role of Persophone historical writing in the development of an Ottoman imperial aesthetic|título= Studies on Persianate Societies|volume = 2|data= 2004|páginas= 145–63}}</ref><ref>{{citar enciclopédia|título= Historiography. xi. Persian Historiography in the Ottoman Empire|enciclopédia= [[Encyclopaedia Iranica]]|volume = 12, fasc. 4|data= 2004|páginas= 403–11}}</ref><ref>{{citar livro|primeiro1 = F.|último1 = Walter|título= Music of the Ottoman court|capítulo= The Departure of Turkey from the 'Persianate' Musical Sphere|url = http://www.vwb-verlag.com/Katalog/m641.html}}</ref> Os casamentos interculturais também desempenhavam o seu papel na criação da cultura elitista otomana. Quando comparada com a cultura popular turca, a influência dessas novas culturas na criação da cultura da elite otomana era clara.
 
A [[escravidão]] era uma parte da sociedade otomana,<ref>{{citar web|autor =Halil İnalcık |título=Servile Labor in the Ottoman Empire |publicado=Michigan State University |url=http://coursesa.matrix.msu.edu/~fisher/hst373/readings/inalcik6.html |acessodata=26 de agosto de 2010}}</ref> sendo que a maioria dos escravos eram empregados como trabalhadores domésticos (''ver: [[Escravidão branca]]''). A escravidão agrícola, como a que se difundiu na [[América]], era relativamente rara. Ao contrário dos sistemas de escravidão, os escravos sob a [[lei islâmica]] não eram considerados bens móveis, mas mantinham direitos básicos, embora limitados. Isso lhes proporcionou algum grau de proteção contra abusos.<ref>{{citar livro|primeiro =Pál |último =Fodor |capítulo=Introduction |editor-sobrenome1 =Dávid |editor-nome1 =Géza |editor2=Pál Fodor |título=Ransom Slavery along the Ottoman Borders |publicado=Brill |local=Leiden |data=2007 |páginas=XII-XVII |isbn=978-90-04-15704-0}}</ref> As escravas ainda eram vendidas no Império em 1908.<ref>{{citar web|título=Islam and slavery: Sexual slavery |publicado=BBC |url=http://www.bbc.co.uk/religion/religions/islam/history/slavery_7.shtml |acessodata=26 de agosto de 2010}}</ref> Durante o {{séc|XIX}}, o império recebeu pressão de países europeus [[Mundo ocidental|ocidentais]] para proibir a prática. As políticas desenvolvidas por vários sultões durante todo o {{séc|XIX}} tentaram restringir o comércio de escravo mas, como a prática tinha séculos da sustentação religiosa, ela nunca foi abolida diretamente.
 
A peste continuou sendo um grande evento na sociedade otomana até o {{séc|XIX}}. "Entre 1701 e 1750, 37 epidemias de pragas maiores e menores foram registradas em Istambul, e 31 entre 1751 e 1801".<ref>{{citar periódico|último =Faroqhi |primeiro =Suraiya |ano=1998 |título=Migration into Eighteenth-century 'Greater Istanbul' as Reflected in the Kadi Registers of Eyüp |url=https://secure.peeters-leuven.be/POJ/purchaseform.php?id=2004296&sid= |periódico=Turcica |publicado=Éditions Klincksieck |local=Louvain |página=165 |doi=10.2143/TURC.30.0.2004296}}</ref>