Necromancia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 201.8.34.236, com Reversão e avisos
tornei o artigo mais amplo adicionando-lhe informações
Linha 1:
{{Mais notas|data=janeiro de 2013}}
A '''necromancia''' ou '''nigromancia''' (necro do [[Língua grega antiga|gr.cl.]] ''νεκρός (nekrós)'' "morte" e mancia de ''μαντεία (manteía)'' "adivinhação")<ref>[http://www.dicionariodoaurelio.com/dicionario.php?P=Necromancia Dicionário Aurélio]</ref> é a suposta arte de se comunicar com o mundo espiritual para obter informações do passado, do futuro ou do pós-vida por meio da evocação dos mortos<ref>http://www.aulete.com.br/necromancia</ref> ou dos espíritos destes, utilizando-se ou não dos restos mortais que pertenceram a outras pessoas, a necromancia também pode ser muito mais que se comunicar com os mortos, mas também trabalhar com ressurreição, reencarnação e muitos outros trabalhos utilizando de práticas totalmente desumanas nos dias atuais, tais como reanimar cadáveres, evocar espíritos de pessoas mortas e forçar os mesmos a realizarem tarefas impostas pelo necromante,<ref name=priberam>{{citar web |url=http://www.priberam.pt/dlpo/necromancia |publicado=Dicionário Priberam da Língua Portuguesa |título=Necromancia |data=2008 - 2013 |acessodata=1 de julho de 2014}}}</ref><ref name=dicio>{{citar web |url=http://www.dicio.com.br/necromancia/ |publicado=Dicionário online de português |título= Significado de Necromancia |data=|acessodata=1 de julho de 2014}}}</ref> podendo referir-se à feitiçaria ou magia negra. A necromancia tem a sua origem na crença de que os seres humanos viajam para um outro mundo após a morte e poderiam relacionar-se com os vivos,, mantendo-se disponíveis para serem contactados e questionados. São práticas que encontram registros em diversas civilizações, muito comum entre os gregos e egípcios, mas não se restringindo a estes.<ref name=dicio/>
 
== Citações de necromancia em textos antigos ==
 
* Na bíblia, em [[I Samuel|1 Samuel]] 28: 7-25, é mencionada a Bruxa de Endor, que fora consultada por [[Saul]] para que esta pudesse chamar o espírito de Samuel ao seu encontro e questioná-lo sobre destino de seu reino e os motivos pelos quais Deus não lhe respondia em sonho.
 
* No Livro dos Mortos do Antigo Egito há descrições de rituais necromantes para evocar os espíritos de entes falecidos além de inúmeras citações sobre a jornada dos mortos no pós-vida e seu julgamento perante o deus [[Anúbis]].
* Na mitologia Grega, especificamente no conto dos [[Doze trabalhos de Hércules|Doze Trabalhos]] de [[Hércules]] de Peisandro de Rodes, precisou , como uma de suas tarefas, matar as harpias do Lago Estínfalo. Hércules trouxe, como prova de sua vitória, as cabeças decepadas das criaturas à Euristeu. este usou de necromancia para fazer as cabeças decepadas retomarem a consciência e lhes pedir aconselhamento sobre os próximos trabalhos que deveria impor a Hércules.
 
== Controvérsias ==
Embora muitas pessoas associem a necromancia com a prática de magia negra, para os ocultistas e os estudiosos das ciências ocultas, estas seriam práticas distintas. [[Éliphas Lévi]] faz uma clara distinção entre as duas em seu livro [[Dogma e Ritual de Alta Magia]] associando seu significado a diferentes cartas do Tarot. Segundo este a necromancia é associada ao arcano 13, A Morte, onde este explica o que vem a ser a morte, o que ocorre aos que morrem e onde se encontram os espíritos que antes tiveram carne e como evocá-los para se comunicar com eles. Já a magia negra é associada ao arcano 15, O Diabo, que, segundo Éliphas, é o ato de usar as forças ocultas para causar o mal e prejudicar quem quer que seja.
 
Éliphas Lévi apenas concorda que ambas as práticas são horrendas e desumanas, mas condena principalmente a magia negra, pois esta implica em lançar o mal provocado por um ódio franco sobre um alvo, tornando-o amaldiçoado e condenando a própria alma para isso, ou que seja a utilização de forças demoníacas que podem prender o próprio invocador inexperiente em armadilhas (aqueles que o próprio Éliphas chama de "feiticeiros" em vez de "magos"). Já seu testemunho sobre a necromancia (tendo ele mesmo praticado) o mesmo enuncia que exige um grande esforço e uso de sua energia vital, podendo enfraquecer o praticante de forma que este fique louco, doente ou seja atormentado por pesadelos ou visões fantasmagóricas provocadas pelos espíritos dos mortos. Para ele ambas as práticas levam a loucura de certa forma e acabam por serem condenáveis.
 
== Necromancia na literatura ==