White Star Line: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:RMS Majestic, F. G. O. Stuart(cropped).jpg|thumb|270px|O alemão ''Bismarck'' foi entregue a White Star como reparação pela perda do ''Britannic'', sendo renomeado como ''Majestic''.]]
Finalmente, a White Star recebeu a partir do começo da década de 1920 vários navios alemães tomados como reparação de guerra. O ''Berlin'' virou o [[SS Arabic (1908)|SS ''Arabic'']], o ''Columbus'' foi renomeado para [[RMS Homeric|RMS ''Homeric'']], enquanto o ''Bismarck'' se transformou no [[RMS Majestic (1914)|RMS ''Majestic'']].<ref> {{harvnb|Haws|1990|p=88}} </ref> Estes dois últimos juntaram-se ao ''Olympic'' na linha de Southampton, com o ''Majestic'' também sendo o maior navio do mundo na época.<ref> {{harvnb|Le Goff|1998|pp=60–61}} </ref> Com essa nova frota, a White Star conseguiu tirar proveito do fluxo pós-guerra, nomeadamente conduzindo imigrantes entre a [[República de Weimar|Alemanha]] e o Canadá a bordo do ''Vedic'' e do ''Poland'', que depois foram substituídos pelo ''Canopic'' e [[SS Pittsburgh|SS ''Pittsburgh'']] (outro navio temporariamente transferido da American Line) e mais para frente pelo ''Arabic''.<ref name=anderson139 > {{harvnb|Anderson|1964|p=139}} </ref>
 
A situação da IMM ficou precária ao final da guerra, com seu presidente Philip Franklin vendo uma exclusão gradual das companhias britânicas dos negócios. Na verdade, a presença dessas empresas e seus navios privou o truste de vários subsídios proporcionados pelo governo norte-americano. Nessa época, lorde William Pirrie, 1.º Visconde Pirrie, e lorde [[Owen Philipps, 1.º Barão Kylsant]], ofereceram 27 milhões de libras para recuperarem todas as companhias britânicas parte da IMM. Entretanto, o presidente [[Woodrow Wilson]] dos Estados Unidos vetou o negócio no último minuto. A IMM ficou em uma posição ainda mais delicada quando White Star assinou por conta própria um acordo com a Junta Comercial britânica afirmando que não deveria ser considerada propriedade estrangeira. Sob este acordo, todos os membros da diretoria da companhia deveriam ser aprovados pela Junta Comercial, criando assim uma situação particularmente complexa.<ref name=anderson135 />