White Star Line: diferenças entre revisões
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Apesar da White Star ser mais conhecida pelos seus grandes navios de passageiros, ela também operava navios de transporte de carga desde a época da retomada promovida por Thomas Ismay. Essas embarcações eram inicialmente mistas, projetadas principalmente para o transporte de mercadorias, mas também sendo capaz de transportar alguns passageiros de primeira classe geralmente em algumas rotas menos servidas. Este foi o caso do ''Asiatic'', ''Tropic'', ''Gaelic'' e ''Belgic'', que a empresa colocou em rotas para Suez e América do Sul.<ref> {{harvnb|Haws|1990|pp=33–35}} </ref> Outros navios do mesmo tipo foram projetados para o transporte apenas de mercadorias, mas podiam ser facilmente substituídos por imigrantes caso necessário, navegando principalmente pela década de 1880 em rotas que atendiam a Nova Zelândia. Dentre essas embarcações estavam o ''Coptic'', o primeiro ''Arabic'' e o primeiro ''Ionic''.<ref> {{harvnb|Haws|1990|p=39}} </ref>
Com a Classe Jubileu e a Classe ''Athenic'', que entraram em serviço entre 1899 e 1903, a White Star adquiriu novos navios
A White Star também se distinguiu em meados das décadas de 1880 e 1890 pelo transporte transatlântico de gado vivo. Oito navios foram construídos entre 1888 e 1895 especialmente para essa função: o ''Cufic'', ''Runic'', o primeiro ''Nomadic'', ''[[SS Tauric|Tauric]]'', ''Bovic'', ''Naronic'', ''Cevic'' e o primeiro ''Georgic''. Este tipo de transporte mostrou-se requisitado e muito rentável.<ref> {{harvnb|Kerbrech|2009|pp=41–43}} </ref> A importância desse serviço foi tal que o ''Georgic'' foi o maior navio de transporte de gado construído no mundo até então.<ref> {{harvnb|Kerbrech|2009|p=63}} </ref> Este título foi não muito tempo depois superado pelo ''Cymric'', que inicialmente alternava entre travessias de transporte de gado e de passageiros. Esta prática passou uma imagem ruim sobre as condições de transporte de imigrantes e assim foi rapidamente abandonada, com o ''Cymric'' sendo usado apenas como um navio de passageiros.<ref> {{harvnb|Kerbrech|2009|p=65}} </ref>
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