Marxismo: diferenças entre revisões
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{{Quote2|''Quando Marx começou a se dedicar ao estudo da economia política, na quinta década do século XIX, esta ciência já tinha recebido uma formulação teórica bastante completa, abrangentemente sofisticada por uma série de autores, que passaram a ser conhecidos como "clássicos". Estes autores produziram suas principais obras no último quartel do século XVIII e no primeiro quartel do [[século XIX]] e eram, em sua maioria da [[Grã-Bretanha]] - onde transcorria então a [[Revolução Industrial]]''<ref>Singer, Paul. Marx – Economia in: Coleção Grandes Cientistas Sociais; Vol 31.</ref>}}
O pensamento clássico se desenvolve na [[Grã-Bretanha]] durante segunda metade do século XVIII e no século XIX, centrando suas reflexões nas transformações do processo produtivo, trazidas pela [[Revolução Industrial]]. [[Adam Smith]] afirma que não é ouro ou qualquer outro metal que determina a prosperidade de uma nação, mas sim o trabalho humano. Em
O pensamento econômico de Marx aparece exposto em ''Grundrisse der Kritik der politischen Ökonomie'' (''Fundamentos da Crítica da Economia Política''), de 1857 e em ''Das Kapital'' ([[O Capital]]), de 1867-1869. Sua teoria econômica materialista histórica procura explicar como o modo de produção capitalista propicia a acumulação contínua de capital, e sua resposta está na confecção das mercadorias. Elas resultam da combinação de [[meios de produção]] (ferramentas, máquinas e [[matéria-prima]]) e do trabalho humano. No marxismo, a quantidade de trabalho socialmente necessária para produzir uma mercadoria é o que determina o seu valor mínimo. A ampliação do capital através da [[mais-valia]], conceito já criado, mas plenamente desenvolvido apenas por Karl Marx, demonstrando que o trabalho produz valores superiores ao dos salários (que é o valor necessário à reprodução da força de trabalho). A esse diferencial, que irá se tornar um conceito fundamental da teoria de Marx, é considerado a fonte dos lucros e da acumulação capitalista.
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